sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Segredo

Um dia conto-te o segredo, só a ti, ao ouvido.
Um dia destes mostro-te o caminho, sem te dizer onde vai dar, levo-te e deixo-te para descobrir sozinha.
Um dia ainda te mostro as estrelas. Um dia em que estejas distraída, porque se, ao vê-las, te assustares, digo que a culpa não é minha e tomo-te nos braços dando-te o ombro para chorares, reclamando indignado contra quem te leva a tais lugares.
Um dia conto-te o segredo...Mas hoje não.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Á minha amiga (Cont.)

Minha cara amiga,

Onde é que eu ia, desde a ultima nota, rasura de letra bem sei, que lhe deitei?
Desde aí já os meus humores se reviraram três vezes...É por isso que me custa tanto retomar seja o que for exactamente onde deixei, mas parece que isso não tem peso no cômpito geral da nossa partilha de pensamentos.

Sei também que, pese a sua solidez, a minha cara amiga se anda transmutando de sólido diamantado ser para ser de metal mercúrio, que embora metal, escorre sem que se lhe apanhe forma.
Deixe que lhe diga, que bem, que deliciosamente bem me sabe encontrar alguém que, como eu, se enforma e desenforma numa liquidez aflitiva e mórbida mas tão real e necessária como a necessidade premente que sentem as criaturas pelo ar que as sustenta.

O nosso entendimento implícito advém sem duvida desse nosso estado liquido, da liquidez oferecida aos pensamentos, à fluidez do pouco tempo em que nos é permitido assim o ser.

É um fado farto o nosso, não termos forma fixa, nem fixarmos forma no nosso pensamento, o correr constante, a necessidade de ir correndo, escorrendo, enchendo e preenchendo tudo, não nos permitindo endurecer, enraizar, embrutecer.

Enfim cara amiga, remato este apontamento dizendo que foi e é com gosto que a vou vendo assim, escorrendo brilhantemente pela minha vida.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Nat King Cole Frank Sinatra - The Christmas Song JasonRolandLive.com

O Frank, o Nat e a minha musica de natal preferida....E merry Christmas to you all!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Somewhere over the Raibow



Os meus sapatinhos muito Dorothy, somewhere over the raibow, mas que eu adoro!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ele há coisas lindas...



...E esta é sem duvida uma delas.
Diga-se que a senhora que recebeu isto é professora há muitos anos e como tal não resistiu a corrigir o disparate imediatamente. Ela não tinha era caneta vermelha por isso foi mesmo a lápis.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

"Dance Me To The End of Love" Leonard Cohen

I love and Love and love until the end of love...Esta musica :)
Bom fim de semana.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Oração para existir

Nos dias em que me sinto oco, que me sinto vazio, em que nada sou e em nada me consubstancio. Nesses sacrossantos dias infinitos, dias tão destituídos, domínio feroz do vácuo, momentos de inglória solidão, é nesses em que sadiamente duvido da minha própria existência física, será que verdadeiramente existo?

Nos dias em que me sinto forçadamente inexistente e assim sendo forcado ao isolamento deprimente, em que tudo carece de tudo e pasmo perante morte da natureza, não há cor nas janelas, vejo apenas cortinas negras.

É nessa altura enfim, frente a frente com a racionalidade da minha provável inexistência e perante a potencia que é a sempre presente, sempre firme, sempre forte, sempre sã, sempre estranhamente divina figura, Tu, que me pergunto quem eu sou.

Afinal sempre existo? E tenho formas que se desenham no vácuo infinito? afinal não morro? afinal vivo?

Óh Luz santíssima, santa Luz, coloridamente colorindo o espaço que antes não o era, dominando os terríveis impérios do feroz vazio infindavelmente infinito, faz-me algo, faz-me substancia, leva-me contigo, faz-me um teu eternamente amigo. Torna-me para que não perca os contornos da minha inexistência constante, do meu não ser frustrante, e confirma-me imaculadíssima Luz, ensina-me a ser, conduz-me no existir, para que, nestes dias imensos, dias nus, dias em suspenso, presos na sempre ingloriosa solidão, possa ainda assim ver a minha silhueta recortada contra o gigante nada que me consome, por mim a dentro. Este nada enormemente enorme.

Ilumina-me Luz para que me concretize, para que existindo possa, ainda que por breves e fortuitos momentos, iluminar eu também, aqueles que são inexistente comigo.

Ámen!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Robbie Williams Angels (Original clip)

Há musicas das quais nunca me canso.
Esta é uma delas.

O primeiro amor

Porque há coisas que tem de ser lidas sob pena de perdermos momentos terrenos divinamente inspirados, leiam...é o que vos tenho a dizer.

http://el-killer.blogspot.com/2009/11/o-primeiro-amor.html

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Adeus

Um adeus pequeno, um adeus singelo, carregado com a pena da brevidade do nosso momento, do tempo que tardou tanto que quando chegou já quase era tarde. Mas um adeus sentido, adeus pesado, adeus a um amigo, mesmo que brevemente começado.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Á minha amiga.

Minha cara amiga,

Se um dia fores e decidires não voltar, sabe que, não há em mim gota de sangue ou célula sólida funcional que não se retorça de saudade de cada pormenor da tua presença física, química e afinal, emocional. É porque no fundo não há no meu corpo gota de sangue ou célula sólida que não seja emoção no seu estado, físico, químico de estar.
Assim, cara amiga, sofrerei em caso partas, toda eu em todos os estados de estar.
Por muitas e muitas vezes, senão ainda agora, me rogastes que te escreva, te descreva, algo, qualquer coisa.
Pois aqui as tens, primárias linhas embrionárias que espero se metamorfoseiem em longas prosas, escritas ou faladas, incorporada que estás no meu ser mais solidamente emocional, pese embora as descontroladas incursões pelo estado liquido de estar.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Fotografia


Em Londres....
Alguém se lembrou de mim.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O homem chora!

A primeira gota caiu-lhe sobre a face, escorreu pela têmpora e, delineando-lhe o contorno do maxilar, foi parar junto ao queixo numa quietude ameaçada pela cruel gravidade.

Outras mais foram caindo surfando-lhe o rosto, umas encarreiraram na direcção da boca, semiaberta, semi fechada, de dentes cerrados, outras aterrando em cheio na testa fugiam para os lados, contornando as orelhas e abrindo pelo pescoço um rio que na base formava um pequeno lago, outras ainda, suspensas no vazio da ponta do nariz, maldiziam o seu fado!

Assim podia chorar sem na realidade ter chorado. Assim ninguém lhe via, no meio do rio doce, o mar salgado.

Sal que lhe salitra a alma, lhe esboroa os ossos, lhe destrói o juízo tão amado! Contido no estrito espaço que lhe é permitido! Àh! Um homem não chora!

A ultima gota essa partiu-lhe do canto do olho, funestamente fugida do canal reprimido do seu choro, correu lesta ao longo do nariz e, alagando-lhe salgadamente os lábios, infiltrou-se entre os dentes cerrados, marcando-lhe na língua, a sal, a saudade imensa daquele nome já passado.

Já não sabia se conseguia mais chorar sem na realidade ter chorado. Era urgente chorar o passado, chora-lo todo, o mal amado, o feliz, o desgraçado!

A chuva já não cai, mas a face continua acoitada por gotas escorregadias que surfam os contornos do seu rosto desgastado. Chorar, chorando, para com ele lavar o passado que, no meio da chuva foi passando.

Áh! o homem chora, o homem está chorando!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O suspiro.

O longo, o velho, infindável e insondável suspiro, por entre dentes em crescente e agudo assobio quase, quase inaudível...
Agoniado arrasta-se por entre os lábios em insonora dor, carregando-lhe o medo cá para fora, soprando-lhe a solidão, em limpeza do seu silêncio abrindo-lhe espaço para o compasso de espera no seu terror finito.
Em expiação do seu pecado desconhecido vai-se-lhe expirando na ponta dos dedos gelados num murmúrio de alma só por ela ouvido.
Respira, faz todo o sentido! A Vida respira-se, diz-lhe o suspiro ao ouvido que vê a sua morte de encontro aos lábios já roxos, mortos de frio.
Ela inspira, inspira no momento em que o suspiro, sem forças, já expirado, se deixa acabar em agoniante falta de ar!
Vive!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Fim de Verão


Hoje acaba o Verão. Recebi isto...Lembrei-me do verão.

beijos Outonais :)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O Condenado

Estendo a minha miséria sobre a mesa, chocalhando nos bolsos o pouco que sobra da venda da minha alma impura. Sou um homem condenado ao infinito inferno ardente e no entanto sou um condenado sorridente.

Valeu a pena viver assim?

Encaixo o queixo contra o punho serrado e recordo.

Os teus olhos!

Óh se valeu, valeu bem só por esse olhar, não me arrependo nem um pouco, loucura que foram, felicidade que me trouxeram, os teus toques e suspiros no escuro.

Agora pouco me resta, viverei de esmola pois os vazios de alma não se sustentam sozinhos, vivem parasitando a misericórdia dos puros.

A condenarmos a alma que seja por amor! Deus! a sermos pobre de espírito, vazios de conteúdo, buracos negros de existência que seja por amor, pois ele é por si a contrição do pecado que nos condena.

Passo o tostão furado por estes dedos esfolados, o pouco que me resta nos bolsos não vale um trocado e no entanto a fome não me apaga o sorriso de espanto que me trás a tua memoria, nem diminui o impacto que é ver-te em toda a tua glória.

Quem não quer ser condenado no calor dos teus lençóis pela profundidade dos teus suspiros?

Quem não se quer consumir na fornalha incandescente da tua boca, na infinitude das tuas gloriosas mãos?

Condeno-me pois! que me leve o diabo o pouco que ainda possuo e me deixe perecer aqui, dentro de ti coração.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Mais um excerto do conto

Fica aqui mais um bocadinho do meu conto. Espero que gostem


"E afinal o que queria o Bom do Conde com o nosso achado Barão?

O que se passava era o seguinte, passo agora a explicar.

O Conde de Malheiros era primo em primeiro por parte de sua mãe, do Barão e como supostamente o pai do agora novo Barão tinha morrido sem deixar descendência, compreendem o espanto de sua excelência, e sua urgência em lhe falar, afinal de contas o primo não morrera? E tivera mesmo um filho? Coisa estranha! que destino.

Miguel Moreno não estava seguro mas caminhava altivo pelo corredor do palácio obscuro. Pensava nas palavras do velho.... tinha laivos de génio, ou então mentia-lhe, não lhe saia da cabeça a facilidade com que Zé se mexia no meio daquela gente, tinha de saber a verdade era importante.

Mas naquele momento não, não podia perder o pé, ali não era Miguel Moreno e o Velho não era o Zé.

O Conde esperava sentado num majestoso sofá de couro encapado quando o nosso Barão de lata chegou. Com um ar cerimonioso olhou-o nos olhos e o cumprimentou-o. Miguel tremia sobre as bases, mas dava-se a ares e olhares importantes como se sempre tivesse vivido no meio daqueles gigantes.

Na sala enorme encarnada brilhava a lareira fulgente em frente da qual o conde se sentava.

-Meu caro Conde que grande prazer – Cumprimentou Miguel com as pernas a tremer.

-Meu caro Barão, se for mesmo o filho do meu Primo, mas será ou não?"

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sem nome




Por causa de um foguete?
Porque a galinha da vizinha é melhor que a minha?
Por causa da beata do cigarro?
Porque ver arder é bonito?
Porque chama as televisões?
Não há razão que justifique este cenário dantesco de destruição a acontecer mesmo há minha frente...
Corta-me o coração.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Rossini Cat Duet Pauline Tinsley Elizabeth Vaughan

Gajas :)

Bom fim de semana.

(Há interpretações melhores, mas o que gosto nesta, para além da idade da senhora Tinsley (80 ao que parece) que comprova que até mesmo nesta idade quem sabe sabe e quem não sabe aprende, é das caras dela, duas gatas lampeiras em competição. )

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

And we are back!


Depois deste pequeno interregno de 15 dias, estou de volta, mas gostava de ter ficado por lá mais uns dias, semanas, meses...OK, mais uma semaninha.

domingo, 9 de agosto de 2009

Férias

Já devem ter notado que estou de férias.
Voltei hoje, do norte, onde estive na mais bela praia do mundo, e parto agora mesmo, isto é amanhã mesmo, para o Algarve.



terça-feira, 21 de julho de 2009

Reflexos teus

Todos temos os nossos momentos, uns claros e divinos, outros negros e em muito terrenos e como todos também eu me circunscrevo a um ondular insano de tempos, mas em nada sou perfeita.
Pois que se perfeita fosse, se existisse em mim centelha de perfeição, seria bem mais serena, sempre em perpétuo estado de graça, passado pela vida como quem por ela simplesmente passa, deixando atrás de si chãos e fios infinitamente longos de tenra felicidade.
Não há em mim, no entanto, intenção de perfeição alguma, mas apenas simples e caótica alternância de momentos de terror ou felicidade pura.
Certo é que, se a dado momento, num centésimo de segundo aparentar eu, pese embora a ilusão, alguma perfeição, esta é reflexo, sem duvida, de alma tua e não de minha.
Assim, se por ela, perfeição, alguma vez rasei, foi sem intenção, foi culpa tua, minha não.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Venham de lá...

esses ossos meus caros, primeiro ano do curso feito, todo.
Apenas uma ida a exame, seguida de uma ida a oral e um 12 no fim...De resto tudo feito à primeira.
Certo é que a média não é brilhante, anda ali na casa do 13, mas podia ser pior.
Agora vou ter de dormir as férias todas para recuperar. hehehe

Agradeço a todos que me foram dando o seu apoio e deixo um cumprimento especial ao Sr. Dr. Quinn pelas dicas a Administrativo.

Em Setembro volto às lides universitárias, agora a ver se dou um avanço ao conto que tenho estado a por aqui.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Mais um excerto.

Mais um bocadinho do conto, espero que gostem. Nas férias vou trabalhar nele.

"Entretanto o patrão, o comprido e esguio Dr. Pavão, esperava a mulher junto à entrada, havia festa em casa dos Malheiros, com direito a fraque e a vestido de gala.
Também Gabriela estava convidada, teria de ir, toda enfeitada, mas a o seu coração estava de luto, como poderia sorrir se o que queria mesmo era fugir de tudo, fugir por nada.
O pai não era um homem paciente, disso a princesinha estava ciente, por isso apesar do desgosto, vestiu o belo traje e pintou o rosto. Desceu a escada de cara amarrada, ninguém lhe arrancaria um sorriso, menina danada.
O pai desfiou um elogio qualquer, que ela não quis sequer ouvir e deu o braço à mulher, preparando-se para sair.
A mulher do Dr. Pavão era esculpida em perfeita pedra branca, toda ela reluzia, a beleza era tanta que cegava quem a via. Invejada pelos pares do Dr. de cauda grande, provocava invejas nas mais pobres de beleza, que a acusavam de ser falsa, com certeza.
Não era falsa, era verdade, Deus fizera tamanha maldade e esculpira tamanha graça que se passeava no meio da praça de entrada, na casa dos Malheiros com o seu caudaloso companheiro, que de peito inchado pavoneava o seu achado.
Atrás deles vinha Gabriela de vestido leve como ela.
A bela senhora não era sua mãe, e de pouco lhe servia, mas isso não a ralava também, a sua mãe fugira há muito de todo aquele mundo poluto onde o pai gostava de se pavonear. Aquele mundo falso com vista para o mar.
Gabriela gostaria de fugir também, gostaria de fugir e procurar a sua mãe. Mas o pai não a deixava, dizia que a mãe a tinha abandonado, mas ela sabia bem quem ela abandonou.
Não lhe guardava magoa nem rancor, sabia que mãe lhe tinha amor.
Bonita a princesinha perfeita com movimentos cantantes e cabelo em trança, entrou pelo palácio dos Malheiros, sem esboçar um sorrir, olhando todas aquelas pessoas ocas, cheia de vontade de fugir.
Atrás deles outro carro longo, esticado, preparava a entrada pelos portões de cadeado mas teve de esperar um bom bocado, entre os guardas e o arame farpado.
O porteiro perguntou solicitando o convite ao senhor cavalheiro que de dentro do carro de trás lhe sorria.
Mas o chouffer de barba cinza respondeu - o Barão não necessita de convite digo-lhe eu.
O porteiro ficou desconfiado não gostou do tom autoritário.
-Aqui sem convite não se entra, são as ordens de sua excelência.
-Pois diga-lhe então, que está aqui o Barão.
-O Barão de onde?
-Ora o Barão primo do Conde!
-De que Conde?
-Do Conde de Malheiros – Bufou o chouffer, grunhindo entre dentes – É pior que uma mulher.
-Mil perdões senhor Barão, siga em frente pela vedação."

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Metallica-Enter Sandman

Mais uma vez, um concerto memorável!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A egoísta

Ás vezes não me aturo, às vezes não me aguento, tem dias que não me consigo olhar no espelho.

Deus! A mim nada? nada?...Eu que tantas vezes, seja por dor ou desespero, tanto de ti solicito sempre esperando tão pouco.

Não seria eu, que de ti já nada espero, aquela que de ti tanto esperou durante tanto tempo?

E espero, espero, com os olhos no sereno bater de asa do povo desatento, no arrastar de chinelo da mulher do merceeiro, no cheiro intenso dos morangos amadurecendo, apodrecendo, na caixa de madeira frente à curva da estrada, estranha torta onde o homem com o palito na boca se recorta.

Rio para dentro, ninguém sabe, sabes Tu e eu e o vento, que me rio de Ti, Contigo e dos outros, com eles e outras vezes muito a sós comigo mesmo.

E depois, depois dos meus risos torturas-me cruelmente, sem prazeres penso, sei lá talvez até em descontentamento, mas torturas-me da pior maneira e no pior tempo.

Não me aturo, não me suporto, neste desgastado, aborrecido evento que é a vida lenta, lenta, morrendo como um peixe com uma única guelra dentro de agua estagnada.

Ai de mim Deus meu! Ai de mim que me afogo, eu que de ti pedi tão pouco, afinal quero apenas...quero tudo, quero a todos!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Excerto III

E cá fica mais um bocadinho do conto....

- Como te chamas rapaz?
- Miguel.
- Eu sou O Zé Pescador.
- Então conta-me lá Zé Pescador, como propões tu trazer-me o meu amor?
- Não te vou trazê-lo eu, mas quem tu roubou.
Os olhos de Miguel ficaram tristes, afinal era mentira, o Zé Pescador era um artista.
-É esse o teu plano genial? Desculpa mas isso não vai resultar, o homem odeia-me, mais depressa me manda matar – Respondeu Miguel chutando a calçada em branco, como mais uma lágrima assomando no canto.
- Manda-te matar a ti, pobre moço da favela da colina verde, mas não se fores um homem como os dele.
- Mas isso não sou nunca serei, sou o Miguel da Maria, da colina verde, sempre fui, sempre serei.
O Zé Pescador olhou em frente, não ia ser fácil convencer aquele, era um homem decente. Mas ele não queria viver mais, e para poder partir tinha que ajudar aquele pobre rapaz, não podia voltar atrás. Por isso deu os pulmões à maresia para que lhe lavassem o catarro do dia e empunhando o cachimbo apagado, calou-se caminhando ao lado daquele moço doce. Entregou-se ao pensamento um bocado, tinha de arranjar um plano bem esgalhado, não queria o pobre rapaz enervado, nem pisar-lhe a consciência demasiado cedo, tinha que ser tudo feito com jeito, para que ele não tivesse medo.
Porque, se quando o momento chegasse o rapaz vacilasse ficaria ele de novo cá para sempre, em frente à baia luminosa e decadente, até que outro jovem de coração puro, cego pela luz branca que dela reflectia se deixasse levar pela sua alma doentia.

Agora volto ao Direito Administrativo...:(

sexta-feira, 5 de junho de 2009

David Cook - Come Back To Me

Momento musical. muito bom

Excerto II

Lembram-se daquele excerto de um conto que aqui postei há pouco tempo?
Prometi na altura que colocava mais uns bocadinhos, pois aqui está.
Isto não está por ordem, vou tirando bocadinhos como calha. Espero que gostem.

"As mãos velhas enrugadas poisaram no ombro betonado do rapaz.
- Calma amigo sou da paz.
Os olhos castanhos cintilantes do moço musculado encontraram os olhos gastos do velho que tinha um sorriso engraçado.
- Que me queres tu, homem de Deus, não vez que não estou para conversas.
- Vejo sim jovem amigo, tens a vida de candeia às avessas.
A brisa húmida do mar enrolava canudos novos no cabelo espesso do jovem, dando-lhe o aspecto de leão com juba farta.
- Foi o amor que te bateu bem sei, com a forca de uma chibata.
O jovem mordia o lábio escuro, com os dentes pérola cintilando contra o fundo.
- Foi um carro negro e esguio um só dia, que me levou a luz, a lua, o guia.
Olhava a calcada perfeita que se estendia longa, como ela infinito a dentro.
O velho respirava pesado, tentando manter o ritmo dele, acelerado pelo o horário do comboio que não espera por ninguém.
- Mas devagar meu jovem, assim não te consigo acompanhar.
- E porque me queres acompanhar homem de Deus, deixa-me estar.
- Porque sei o que sofres, quero-te ajudar.
-Então conta-me o quanto sofro, porque sofro tanto que nem eu próprio sei o quanto sofro.
Duas lágrimas tão salgadas como o mar que se espreguiçava contra a areia branca da baia rolaram pela cara quadrada, deixando um rasto brilhante na pele baça pelo pó da argamassa.
- Sofres muito sim eu sei, dessa dor também eu padeci, conheço-a de cor porque a vivi.
- E porque achas tu que me podes ajudar? Não me digas tu também que há-de passar.
- Não te digo e desde já te salvo desses desenganos, essa dor não sara com o passar dos anos. Digo-te eu que durante todos os anos que já vivi, a continuo carregando."

quarta-feira, 27 de maio de 2009

I'm your man - sung by Leonard Cohen

Leiam a letra com atenção e aprendam...

É assim que se engata uma mulher....

hehehehe :)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Murmúrios.

Murmura-me o mar ao ouvido, um murmúrio lento, longo e sentido.
Que murmura ele tão ao leve, tão a modos de suspiro?
Murmura ondas? ondas de água salgada? Não...
Murmura-me o teu nome incessantemente...
Sussurra-me o vento ao ouvido, sussurro gelado e corrido.
Que sussurra ele tão rapidamente, tão em modos de corrente?
Sussurra brisas frescas? brisas de ar gelado? Não...
Sussurra-me o teu cheiro intensamente....
Os murmúrios do mar, os sussurros do vento, falam-me tanto de ti, sempre e a todo o tempo, que se um dia lhes desse para deixar de me falar, deixava-me levar no vento mudo, afogava-me no silêncio do mar.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Uma tarde

Eu e o Jorge passamos a tarde juntos.

O Jorge é interessante, se bem que um pouco entediante, from time to time...
No over all, foi uma tarde bem passada...

(eu devo estar a ficar doida...)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Codigo civil

Quem foi o imbecil...
Que escreveu o codigo civil!?

Áh eu logo vi...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A Ti Helena!

Tivesse eu voz, das tantas vozes que em mim cantam e que de mim abusam, para te cantar.
Tivesse eu uma única voz, das imensas que me constroem, passível de cantar o vazio da tua ausência, e nasceria neste momento o mais sublime hino, a mais gloriosa ode à humanidade escrita em toda a história, em toda a parte.
Porque narrar-te doce Helena, narrar-te seria, se em mim houvesse voz que para tal tivesse o necessário timbre e melodia, contar humanidade, narrar vida.
Historiar os teus gestos, pintar as tuas cores, falar das tuas dores. Helena, de Tróia, da vida, da tragédia filha, materno ser de desgosto sentida...
A verdade é, bela Helena, que não tenho em mim voz que te narre, todas as minhas vozes são mudas. Fico-me assim no silêncio, esperando que este, que tantas vezes por mim narrou o inenarrável, testemunhe aquilo que não tenho voz que diga ao mundo.
A Deus, A Ti Helena!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Excerto.

Isto é um pequeno excerto de um conto que comecei a escrever mas que nunca acabei. É a introdução a uma personagem que depois acabou por ganhar bastante protagonismo à medida que a história foi avançando.
A ideia era escrever algo entre poesia e prosa...Ou melhor dizendo uma prosa rimada...(não sei se isto existe mas pronto)
Já não é o primeiro excerto que coloco no blog.
Confesso que inicialmente me entusiasmei mas fui perdendo a capacidade de o continuar, não sei bem porquê.
Hoje abri e li este bocadinho....


Na casa do senhor Dr. alto e esguio como o seu carrão, havia uma criada que era calva mas tinha a mais doce alma e o mais doce coração. Dizia-se que perdera o cabelo com o desgosto de ter encontrado o seu noivo morto, no empedrado do calçadão. Moço fino da zona alta, filho do patrão.
Não falava muito a desgraçada, mas era eficiente e despachada, por isso e porque mantinha a descrição, era das preferidas do Dr. Pavão.

Desde de sempre que olhava pela princesinha de seda com carinho. Tinha como filha amada e sofria com o seu cárcere, com tão maldosa prisão.
Escovando o cabelo lustroso e ruivo da menina, a velha mas ainda bela criada Mina, resolveu-se a perguntar.
-Minha doce menina, então sofre por amar?

E pronto, sem o resto aqui não faz muito sentido, mas são 26 paginas ainda sim, ficou a meio...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Prémio.

Recebi um prémio!

Não é todos os dias, obrigado Gata ☺

Agora, vamo lá. Segundo as regras da coisa tenho de mencionar 5 manias/apegos/obsessões minhas...ora....

1 – Livros.
2 – Dormir.
3 – Sapatos.

Estes são sem duvida obsessões... :)

4 – Tenho a mania das mantinhas, até no verão.
5 - Tenho a mania de ouvir musica aos berros...Voilá!

E tenho de nomear 5 blogs...Ora isso não é fácil...mas tentemos:

Loira, Saltinho, Abobrinha, Tia Annie e Perla...

(desculpem-me os meninos mas isto é prémio de gaja.)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Victoria De Los Angeles Carmen "Habanera"

O casamento perfeito entre musica, voz e alma...

Grande Victória, quem canta assim...hehehe

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Apontamento

Tenho folhas de papel aos milhares e centenas de milhar de pensamentos, e no entanto os dois não se tocam, não se escrevem, não formam um corpo coeso. Não consigo que se esparramem no papel imaculado, que tão imaculadamente reflecte a luz branca cega do sol, coberto de nuvens cinza, de um dia tão perfeitamente de primavera.
O dia caminha lá fora, desenrolando-se como se espera, num dia normal, frio mas já mais morno de primavera.
As nuvens abrem buracos que mostram que o céu ainda é azul, não mudou de cor, e que o sol ainda aquece quando de nuvens grossas não padece. O vento sopra ligeiro e as árvores dizem-lhe Adeus com os ramos cobertos de rebentos verdes, prova provada da primavera, mesmo nos dias em que ela se esquece e deixa voltar o inverno frio, ainda assim menos frio do que era.
Então, procuro em entre os interregnos da nublusidade primaveril, um estética coerente para o derrame cerebral iminente das centenas de milhares de pensamentos que me ocorrem a cada momento, no entanto nada...As nuvem mantêm-se nos seus afazeres cobrindo e descobrindo o sol, como roupa vaporosa pelo vento batida, e eu no meio de pensamentos incoerentes vou traçando pequenas linhas nos milhares de folhas brancas.
Risco, rabisco, escrevinho, escrevo, faço notas de rodapé no livro de um determinado pensamento, se não o faço esqueço.
Leio, na horizontal, na vertical, na diagonal, hoje não é dia de criação, é dia olhar para dentro.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Agora é que eu já vi tudo!

Depois disto já nada me espanta!

(ando sem inspiração nenhuma e isso nota-se, não acham?)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Já vos disse que...


Que tenho uma Beagle?

Pois é, tenho...Cada vez mais compreendo o desespero do Charlie Brown :)
Mas é a coisa mai linda...

quarta-feira, 25 de março de 2009

Criação....

No escuro, bem escuro o fundo do meu peito. Alimentei, deitada no meu leito, um sentido nebuloso ao meu tormento.
Atormentada a cada segundo pelo seu pérfido crescimento, mas incapaz de lhe cortar o destino, pelo menos naquele momento, deixei-o, escurecendo o sentido velado do meu sentimento.
No escuro, deitada no leito, ele cresceu arfante e gigantesco no meu peito, e eu deixei.
No leito, no escuro, eu via, eu sentia?
Tão bem o via e sentia, tão mimosamente o mimava, afagava com um certo carinho e muito medo do seu destino. Por muitas vezes ensandeci, embrulhada na sua ira, nas contracções dolorosas da furia devoradora da minha criação maligna.
Mas que podia eu fazer? Se ele era o meu menino.
O meu menino não é de Oiro, é de ódio feito, alimentado a quinino, mimado a preceito, com muito veneno e carinho!
O meu menino que embalei no peito, o meu menino perfeito, nunca ninguém descobrirá que é feito de pura maldade, que apenas se alimentou de crueldade, que é dessa sua natureza que lhe vem toda a genialidade.
No escuro, bem escuro no fundo do meu peito, alimento de novo um novo sentido escuro ao meu sentimento, dou de novo alento ao meu mais indigno e terrifico tormento.
Um novo menino me cresce no peito, rodopiando em mim aquando no silêncio do meu leito...

terça-feira, 24 de março de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

Crise!




(Façam clic sobre a imagem para conseguirem ler melhor)
Sem comentários...:)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Em vazio intelectual

Àh! O belo vazio intelectual...
Buraco negro imenso, maior que o centrão da nossa galáxia leitosa, para onde é sugado todo o conhecimento, adquirido à força da queima de pestanas...Esses belos elementos pratico/decorativos que sobre os olhos nascem enformando-os.
É fulminante! Completamente impossível de recuperar o conhecimento que vai, desfeito em partículas sub-atomicas, consumido em sofrimento pelo belo vazio intelectual!
É assim que em lamurias imensas, recorrendo às poderosas contraforças do esquecimento tentamos salva-lo, esse precioso saber imenso, ou ínfimo, o que seja, do devorador negrume violento do imenso buraco central do cérebro em esforço.
Salva-se então apenas o periférico, o indirecto, aqueles complementos locais do que devia ser um enorme conhecimento central...e claro o bom senso...
Ser salvo, in extremis, do meio um coice de hormonas poderoso, de revolução interior acoitada pelo medo, pela raiva de estar perdido, pelo desespero profundo, já em quebra, por uma voz que se eleva...”Pense...Faz todo o sentido”. É delicioso meus amigos ;)

E pronto, mas para quem se preocupa com o meu estado mental, que meus caro sejamos honestos, está bem longe do considerado “normal”. Afirmo, reafirmo e confirmo a minha premissa, “sempre disse que ela era gira, nunca disse que era inteligente”.
Os meus sapatos continuam a ser a minha coroa de gloria, e continuo a ser capaz de ler revistas como a "Caras" durante horas!
Adoro usar belos chapéus, sou gaja até ao tutano, fútil sempre que a tal me posso dar ao luxo, e espero daqui a 2 anos ganhar o euromilhões, acabar o curso.
Ser dondoca sempre foi o meu sonho de criança e mantenho a minha esperança!

(isto tudo para dizer, sim, correu bem, está feito!)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Monologo a dois.

- Já escrevias qualquer coisinha por aqui, não?....
- Gostava. Mas preparo-me para desiludir alguém que, a meu ver, teve mais confiança em mim do que aquela que sou merecedora...( em tom lamuriosamente arrastado)
- Ai sim?
- Pois, acontece-me volta e meia, quando as pessoas vêm em mim capacidades que não tenho. Fico triste quando isso acontece, não gosto de desiludir quem respeito.
- És uma vitima... (em tom jocoso)
- Não! Vitima não sou, não sou é lá muito inteligente. (profundo suspiro)
- A continuar assim vais longe, vais sim senhor. Mas que conversa mais idiota.
- Idiota mas verdadeira!
- Está bem, se é assim que pensas...
- Até já.
- Até já

terça-feira, 3 de março de 2009

O Empalador

(Ilustração by Krippmeister)
Chega o pobre politico poderoso ao inferno...
Pensava ele que inferno havia apenas um,
E com o dono desse fizera faz tempo um pacto,
Que lhe garantia um cantinho fresco e moderno
No Empreendimento último grito, de Nosferatu.

Quando ele em frente olha, já com a mão estendida,
De frente encontra, sorriso enorme e cara comprida,
Outro que não aquele com quem acordou mordomia.
Em pânico puro se lhe encolhem os músculos! Pavor
Descontrolado! Horror, perante aquele demónio aperaltado
De asas em coberto do corpo tremendo e sorriso tramado!

Em tom claramente irritante, e carregado de ironia desconcertante
Fala-lhe do alto do monte de ossos, o Empalador de mortos:

- Se da morte já não tinhas medo meu senhor,
- Terás muito medo agora, puro pavor...

- Então senhor? Já em cólicas vos dobrais?
- Em desnobres desprendimentos intestinais?

- Devia ter o senhor pensado em vida talvez
- que depois da morte se paga o que se fez...

- E que toda essa pose e pedantismo intelectual
- Tem por hábito acabar incrivelmente mal!

- Pois não sou o anjo que esperavas?
- Nem o demónio com que secretamente contavas?

- Não, não sou, meu caro senhor Engenheiro,
- Ou se mais lhe aprouver, Doutor.

- Olhai senhor meu, baixo de meus pés
- Quantos e quantos Doutores e Arquitectos até!

- Aqui de nada lhe serve o lugar de poder, o titulo,
- Nem consegue esconder corrupção, fechando o capitulo.

- Aqui meu senhor tudo, mas tudo é contável
- E por isso aqui o recebo, com meu sorriso agradável!

- E para quem não sabe, mas vai a tempo ainda de saber,
- Ser honrado na vida, pode ajudar....a não me conhecer...

- E como bem pode o senhor observar,
- Há mais que um demónio e nem todos se podem comprar.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Santa Claws

(Ilustração by Krippmeister)
-E este menino portou-se bem?
-Lavou os dentes? Beijou a mãe?
Larga um som de riso infernal.
-Este é dos meus, portou-se mal!

-O pai natal, o tal de barba branca,
-O santinho que não joga na banca,
-Perdeu mais um rapazito bonzinho,
-Mais fica para mim, vou a caminho!

-No meu trenó negro puxado a fogo!
-Levo armas, droga e dividas de jogo!
-Tenham todos um muito feliz natal.
-Uns por todo o bem, outros por todo o mal!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

As verdades e as mentiras ;)

Então cá esta a resposta,

- Sou canhota; - Verdade.
- Gosto imenso de ler; - Obviamente verdade.
- Gosto imenso de correr; - Mentira! Odeio, é a única coisa que me recuso a fazer no ginásio.
- Não sei o meu número de telefone; - Verdade, não faço a mais pequena ideia.
- Já me confundiram mais do que uma vez com a minha mãe; - Verdade, constantemente!
- Pelo-me por choquinhos com tinta; - Mentira, Detesto chocos, lulas e similares.
- O meu escritor preferido é o Oscar Wilde; - Verdade claro.
- Faço ginastica as 7 da manhã e, - Verdade, 1 vez por semana, às 5 feiras (faço também os sabados mas não às 7 da manhã)
- Gosto mais de calor do que de frio. - Mentira, gosto bem mais de frio, dou-me muito mal com o calor.

e com esta me vou :)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

9 coisas sobre moi.

A Abobrinha desafiou aqui está.

Destas afirmações 6 são verdade 3 nem por isso.

- Sou canhota;
- Gosto imenso de ler;
- Gosto imenso de correr;
- Não sei o meu número de telefone;
- Já me confundiram mais do que uma vez com a minha mãe;
- Pelo-me por choquinhos com tinta;
- O meu escritor preferido é o Oscar Wilde;
- Faço ginastica as 7 da manhã e,
- Gosto mais de calor do que de frio.

Para quem me conhece é muito facil ;)

Agora acho que tenho de desafiar alguém certo... Então...Vamo lá...Krippmeister, Carol, Loira diplomada, Ferreira Pinto, saltinho e o resto do pessoal da listinha ao lado...

beijos

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Leituras

Ontem, em cima da mesa, à minha espera, tinha dois autores...


Este, e este.

Adivinhem lá em qual peguei instintivamente...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O exame de português

Depois de me ter visto aflita para elaborar um texto descritivo sobre um espaço em apenas 150 palavras (e’s e o e ou incluídos)
Depois de ter gasto 3 folhas de rascunho para escrever um texto argumentativo sobre a interrupção voluntária da gravidez em 150 a 200 palavras, eis que leio na terceira e ultima pergunta da frequência de português.

“Disserte sobre (...)” até salivei! Finalmente! Eis que posso deixar de contar palavrinhas!

Depois acabou de ler a questão e...e 200 palavras...Tive uma fúria!
Então afinal é para dissertar ou para opinar sucintamente?!
Como raios se disserta em 200 palavras?
Se só a bosta deste post tem mais de 100...
Fiquei dadana!

Mas correu bem, penso eu de que ;)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A Rainha Má.

(Desenho "fanado" ao Krippmeister)

Quando a mim me olho e que me vejo,
Inchada em todo meu orgulho e desejo,
Penso. Sou mais bela das suas criaturas
De todas aquelas ditas belas, ditas puras.

Sei bem que meu espelho não me mente.
Que reflecte o que vê e aquilo que sente.
Pois face tanta beleza não poderia mentir,
Inebriado na formosura, só ousa reflectir.

Aí! Como sou bela e isso me custa tanto
Que quase, em dor, me desfaço em pranto!
Ser bela assim é sina só de mulher forte,
Porque me calharia a mim tamanha sorte!

Sei bem, belo espelho meu, que é verdade,
O que reflectes não é da tua criatividade.
Mas se o for repara bem, espelho meu.
O anterior mentiu, vê só no que isso deu!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Solidários!

Minha boa gente, não vou aqui fazer um apelo XPTO com choradeira à mistura e lamechada (pronto já sei que sou perita na lamechada, mas neste momento só consigo pensar em artigos e codigos e teorias gerais por isso TUFF!)

Deixo só o alerta.

A Lena é o Montijo.
A Lena teve um tumor na medula.
A Lena foi operada e ficou paraplégica.

Os Amigos da Lena, que são boa gente, querem ajudar a Lena a ir a Cuba para fazer um tratamento novo.

Assim tramaram o seguinte


Mais informação siga o link www.rocktocuba.blogspot.com

Lá encontram tudo sobre o concertos, os artistas, os dias e etc e tal.
Quanto mais não seja publicitem o acontecimento.

Obrigada

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

You are most like




You Are Most Like Laetitia Casta



Curvy, beautiful, and wild

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Já fazias um post novo...

Pois é, mas não consigo....Por isso olhem, estou com a Maria Antonieta...

« S’ils n’ont pas de pain, qu’ils mangent de la brioche ! »

E porquê? Porque tem de concordar que a tipa tinha piada ;)

Volto ao manual do Prof. Dr. Inocêncio Galvão Telles.

Até logo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Futurologia, ou Anti-presente.

Não será hoje que me levas o mundo em frente.
Não será hoje, porque o hoje se limita a antecipar o amanhã e o amanhã é apenas pura adivinhação. É por isso o hoje, uma simples, certa ou errada, especulação elaborada no passado recente. E como cada segundo que se segue é futuro do segundo presente, então?
Não será hoje que acordo no presente em que me levas tu, ventania de Outono, levantando folhas vermelhas de raiva, o futuro em frente.
Portanto, considerando a magnitude do especulado ontem ou no segundo passado, não será hoje que me vejo acordado no futuro elaboradamente imaginado. Neste dia que já de si é futuro, não vejo o levantar das folhas que vermelhas de raiva se erguem a caminho do obscuro futuro por elas não pensado.
A realidade, aquela real dita entre dentes, é que o futuro a Deus pertence, o passado é das memorias e o presente é inexistente, não existe é escusado.
No entanto e apesar do dito, sonhar elaboradamente o futuro é da vida o mais precioso requisito.

E, para acabar em beleza...Tenho dito ☺

Nota: Este texto prova que estudar direito é altamente prejudicial ao tico e ao teco de certas e determinadas Joaninhas...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

De volta!

Lá se foi mais um ano, cujo o balanço deixo para outra altura, mas em geral foi....nem bom, nem mau....
A passagem de ano, essa, foi fantastica!

Hoje, trabalho e regresso as aulinhas, com muito para estudar porque as frequências comecam no fim deste mês. Não promete nada de bom estes primeiros meses...

Beijinhos enormes a todos os que durante este ano se deram ao trabalho de passar por aqui e ler as minhas baboseiras pirosas e aos que têm ainda mais paciência e comentam e tudo. Sem vocês o ano teria sido...um pouco mais mau do que bom...
Um bom ano para todos :)