quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sem nome.

Suave...

Vem, suave.

Suavemente te escorram dias aos milhares,

Com caminhos iluminados de felicidade.

Devagar...

Abre os olhos devagar,

Já é dia!

Quente...

Aquece lentamente.

Sejam serões cálidos de Outono dourados,

Com caminhos serenos de cumplicidade.

Devagar...

Fecha os olhos devagar.

Já anoitece!

Caminha...

Vem, firme.

Seja ela uma vida sem magoa,

Com actos de bravura e bem vivida.

Devagar...

Deixa o corpo ir devagar...

Já o fim se principia.

Devagar...

Consome a vida devagar.