quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Demis Roussos - good bye my love good bye

Ao nosso "querido" e saudoso Ministro da Saude - Correia de Campos

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Mais um post de gaja

Meninos já sabem a cantiga, isto é post de gaja, não vos interessa minimante, no entanto podem deixar os vossos bitaites.

Saí da manicura muito feliz, mas foi até entrar nos correios e descobrir que o vermelho das minhas unhas é vermelho CTT.
Por isso meninas, embora bonito fujam do verniz que tem por nome "Beijo" a menos que queiram , como eu, parecer uma publicidade aos Correios de Portugal ;)

E mais uns sapatinhos que post de gaja sem sapatinhos fica incompleto!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O desbaste II

Danço eu agora à sua frente.
Ele ergue-se do chão lentamente.
Apanha a chibata caída, enfia-a na bota, tem as mãos negras, de sangue pisado.
Enfrenta o meu corpo sem medo, aproxima-se falando-me em segredo.
Agarra de novo as rédeas, mas desta vez com mais força.
A luta não acabou.
Ergo a cabeça em movimento altivo, não o quero pisar, mas não o quero comigo. Ele retesa de novo as rédeas e prepara o assalto, eu desvio o corpo com um olhar desconfiado.
Agora a dança é a dois, enquanto ele me agarra as crinas loucas ladeando-me com destreza.
Ele consegue num salto de gato. Fico louca, dou um salto.
A espuma rosa aflora de novo os meus lábios feridos, arranco em solavancos e espasmos, não o quero no meu corpo não quero a meu lado.
Mas ele parece invencível, montado no meu lombo, firmemente agarrado.
Num acto de desespero atiro o corpo de frente, bate na madeira branca...
Cai desamparado.
Olha-me de frente
Não o piso, mas não fico...
Um pequeno fio vermelho escorre-lhe no lábio.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Os olhos dela.

Os olhos dela são os sorrisos, os olhos dela são a dor, são os espelhos cruzados, são os amores amados, são solidão e solitários, são queridos e tomados de paixão de horror.
Os olhos dela são os meus, vistos do ponto de vista dela, sem no entanto reflectir nela aquilo que se vê bem dentro de mim. Vejo-me nela, ver-se-á ela assim?
Porque me olhas dessa forma? porque me formas nesse contexto? porque me deformas o corpo ao teu jeito? No entretanto, não te rejeito, nem os olhos, nem o olhar, nem a torta ideia que os teus olhos atiram ao meu olhar de suplício pousado no teu peito.
Entende que quando te olho é que me vejo, e vejo aquilo que os meus olhos mais gostam, aquilo que os meus olhos mais amam. Aquilo que me dizem está no espelho, mas que não vejo se não forem os teus olhos.
Os olhos dela são meus carrascos abençoados, meus salvadores amaldiçoados, as minhas portas, as minhas grades, a minha janela, o meu alçapão, o meu final. São os olhos dela, negros, transparentes, reflectindo ao contrario a minha mente a minha curva descendente, a minha pessoa, a minha gente.
Compreende que te olho procurando o meu olhar algures, no mais escondido do olhar que olho e que olha teimosamente em frente.
Os olhos dela são doces, avinagrados, são tomados por humores, são ruidosos, são calados, são abertos e fechados.
Os olhos dela são os últimos, os primeiros, os de sempre, para sempre, e sempre marcados a ferro quente no frio do meu coração.
Os olhos dela...A minha vida...O meu espelho...O meu coração.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O desafio da Allanah.





A minha querida mana lançou-me este desafio em forma de sapato de salto alto, agulha, 11 cm.

Mana, desafio superado.
Depois de uma primeira aproximação complicada devido a "finura" do salto, estão finalmente completamente dominados, até já consigo correr com eles.
Beijinhos e obrigada, são lindos!!!!!!!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Memoria

Não consigo abafar os sons dos teus passos,
Nem sequer a dor da saudade dos abraços.
Não consigo fugir da imagem do teu rosto,
Nem sequer da dor, da solidão, do desgosto.

Não consigo esquecer o teu sorriso, a felicidade,
Não tenho força, nem coragem, nem a vontade.
Não quero esquecer-te nem por um momento.
Nunca, esquecer-te, seria de mais o sofrimento.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Ivete Sangalo e Jorge Aragão - Loucuras de uma paixão (Ao Vi

Agora com a Grande Ivete, para um fim de semana quentinho com cheirinho a Brasil :)

Jorge Aragão - Conselho

O grande, em todos os sentidos Jorge Aragão, a solo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Inspiração...






Para quando necessito inspiração...a inspiração é livre...Há quem a capte por um momento.
Olhares inspirados
Ou então.
freeinspiration.blogspot.com

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Um prémio



Recebi este prémio da parte do José.
O José do Montes e Vales que partilha comigo a varios interesses entre os quais umas certas e determinadas bolas de berlim, e mais não digo porque não quero que me começem a encher a pastelaria ;)
Se bem me lembro agora tenho de nomear 7 blogues. O que para mim se torna um problema porque eu gosto muito de todos os blog que visito.
Por isso dou o prémio aqueles a que vou mais vezes, sem qualquer ordem de preferências.

Cá vai.

freeinspiration.blogspot.com
sempenas-ant.blogspot.com
krippart.blogspot.com
ktreta.blogspot.com
observador.weblog.com.pt
outsider.weblog.com.pt
Aboborapequenina.blogspot.com

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Um inicio

Sentada na balaustrada, cheirava a flores a entrada, a entrada na sua vida.
A menina de olhos pretos namorava o azul do céu e a espuma branca do mar. O perfume das mimosas alternava com o das rosas, mas distinto, definido por um cheiro intenso a maresia no ar.
Lá dentro, da porta para dentro, vinham-lhe os sons do seu passado, lá fora segredados pelo vento vinham-lhe os sons do seus futuro, no degrau da balaustrada, quieta, sentada, ela saboreava o silêncio do seu presente.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O Escritor.

Sentado em frente da secretária de carvalho pesada, afaga a folha em branco, um folha sem nada. Com os dedos pesados pega na caneta prateada, rola-a nos dedos, sente-lhe as marcas. Ouve ao longe o cantar do seu fado, o ronronar do seu passado, empurrado para os seus ouvidos em brisas suaves ou furibundas, batendo como as ondas do mar nas membranas finas dos seus tímpanos, fazendo-as vibrar. Fecha os olhos, reclina-se na cadeira, deixa as imagens correr, imagens perfeitas. Constrói devagar, coisas vistas, coisas inexistentes, coisas já feitas.
Lá fora o mar ruge, o vento uiva, a terra verde corre, o céu azul desmaia , o universo espera.
Sem os sentidos não era ninguém, ninguém lhe apaga os sentidos. Os momentos vistos, ouvidos, divinamente saboreados quer os doce quer os amargos.
A caneta toca a folha, os seus olhos abrem num rompante, as palavras enrolam-se-lhe nos pulsos, a sua boca forma um sorriso, o seu braço contrai em impulsos fazendo dançar a fina lança de prata, ele serra os dentes e mete a faca. Mais fundo, cada vez mais fundo. A folha sangra em tons de azul.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Não me esqueças.


Não me esqueças meu amor, meu bem, no dia em que fores.
Quando te fizeres ao caminho, para longe, leva-me contigo,
Escondida no bolso do teu eterno terno castanho ultrapassado,
Escondida, embrulhada, no pequeno lenço de linho dobrado.

Meu bem, meu amor, quanto te fores não te esqueças de mim.
Leva-me na tua alma, na dobra do lençol branco do teu leito,
entre as tuas mãos protegida, guardada no ninho do teu peito.
Não me esqueças meu querido, meu anjo, é só o que desejo,
Não me esqueças mesmo que não planeies o teu regresso.
Não me esqueças meu amor, minha alma, é só o que te peço.

Porque eu, desgraçada, por muito que tente não te esqueço,
Por muito que me sacuda, esvazie os bolsos, solte a corda.
Tento deixar-te no fim do passado, tu apareces no começo.
Abandono-te, mas tu encontras sempre o caminho de volta.

Por isso não me esqueças meu bem, mesmo que morta.

Fotografia by Allanah (aka Maninha) Freeinspiration.blogspot.com

Coisas de gaja - Gafes e pastilhas Nicorete

Ok imaginem lá.

Uma reunião.
Um cliente estrangeiro.
O Sr. Dr. meu chefe com um ar correctíssimo como aliás é seu costume.
O Chefe manda-me chamar.
Eu entro para explicar uma certa e determinada coisa, sento-me.
- Isto é assim e assado e tal e coisa (em inglês)
O cliente começa a fazer umas perguntas.
Eu ouvia atentamente
E de repente dou por mim, MEU DEUS, estava a mascar a porcaria da nicorete!!!
Atenção, não estava a mascar tipo adolescente de boca aberta e tal, Mas era visível que estava a mascar pastilha ou algo que tinha na boca.
Não sei se ele notou, ou sequer se se importou, mas eu se tivesse um buraco metia-me lá dentro.
Disfarcei, meti a nicorete entre a bochecha e os dentes e respondi as questões.
Depois fui salva pelo gongo do telefone, já tinha parado de mastigar mas a duvida estava-me a deixar nervosa.
Mas que gafe monumental!!!
Meninas, nada de pastilhas nicorete nas reuniões.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

O desbaste.

Coloca-me a cabeçada à força, empurrando o freio para dentro da minha boca.
Basta de doçura, de palavras mansas.
Cheiro-lhe a adrenalina no sangue. Bato os casco no chão de pedra, mostrando-lhe, o meu brio, o meu descontentamento.
Agarra as rédeas e puxa-me para fora, para o picadeiro de areia castanha, vedado com traves de madeira branca.
Agora está de frente para mim, segurando firme as tiras de cabedal.
Tenho os olhos raiados de sangue, a espuma corre livre na minha boca. Prendo-lhe o olhar num claro desafio.
O cavaleiro aumenta a tensão nas rédeas, puxo contra mim o seu corpo, é leve e frágil.
Empurro o freio com a língua, mastigo o metal frio tento apanha-lo entre os dentes.
Preparo os meus músculos para a batalha à minha frente.
Ele olha-me, desvia-se do meu olhar e dança junto ao meu ventre.
Todo o meu corpo se retesa quando sinto o seu peso sobre mim, fico hirto, tenho medo.
Ele crava as esporas nos meus flancos, urro de dor, pino para a frente mas não ando. As esporas picam de novo a zona já ferida, revolto-me, sacudo-me, empino-me, do saltos sem jeito.
Ele saca da chibata guardada na bota, acerta-me nas coxas, magoa-me a carne, desfere outro golpe junto do meu peito.
Mais um grito de dor sai pela minha boca já ferida pelo constante esgaçar do freio em brasa, arqueio as costas, num espasmo escoceio o ar, a batalha segue em frente. Injustamente colocado o cabresto, mas não cedo, mantenho-me na luta, vou em frente.
Puxa-me o freio, de novo tento morde-lo, mas ele salta-me e fere os lábios, engulo o sangue, paro por um momento. Num acto de cego ergo o meu corpo num movimento brutal. Do largas à minha fúria.
Ele cai.
Eu não o piso.
Ele olha-me.
Eu evito-o...

sábado, 5 de janeiro de 2008

Resoluções para o novo ano.

Pois é, uma delas está a deixar-me com insónias:(

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sem titulo

Continuo sem saber para onde vou, para onde me levam os meus passos, onde estou.
Mas continuo trilhando este caminho, saltando entre o acompanhado e o sozinho, rodeado de gente ou de solidão. As vezes acho que caminhas comigo outras vezes acho que não.
Mas não me preocupa a tua ausência, nesses momentos em que apanhas os atalhos, porque o meu caminho, este que sigo trilhando, se cruza aqui e ali com o teu. Assim continuo, mais depressa ou devagar, a correr ou a andar, mais sem nunca perder o por do sol nem o seu nascer quer seja em terra ou no mar. Mesmo quando choro tenho que reconhecer, todos os dias o sol se põe, todos os dias volta a nascer.

Equilibrio

Uma cabra (sem pulgas) em cima de um cepo de arvore num espantoso exercicio de equilibrio.
Uma excelente fotografia do meu Anjo, tirada num passeio na serra.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Estancia Vodafone - Serra da Estrela



Não é má, para passar uma tarde ou duas e para quem já tem material.
Para quem não tem o preço aluguer + Forfait parece-me demasiado puxadote aquilo que se oferece.
Mas no over all adorei. É pequenina mas dá para matar saudade até Março.

Novo Ano


Estou de volta à grande cidade depois de um Natal passado na Serra da Estrela com o meu Bagulho e uma Passagem de ano em Rio Maior com a Familia e amigos.

Esta fotografia é de 2007 a outra, em baixo, era de 2006.
Feliz Ano Novo para todos.
Segue um post com fotos da Serra da neve e do Ski