Continuo sem saber para onde vou, para onde me levam os meus passos, onde estou.
Mas continuo trilhando este caminho, saltando entre o acompanhado e o sozinho, rodeado de gente ou de solidão. As vezes acho que caminhas comigo outras vezes acho que não.
Mas não me preocupa a tua ausência, nesses momentos em que apanhas os atalhos, porque o meu caminho, este que sigo trilhando, se cruza aqui e ali com o teu. Assim continuo, mais depressa ou devagar, a correr ou a andar, mais sem nunca perder o por do sol nem o seu nascer quer seja em terra ou no mar. Mesmo quando choro tenho que reconhecer, todos os dias o sol se põe, todos os dias volta a nascer.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
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9 comentários:
Este não me parece apenas um jogo solto de palavras, tem mais significado que um mero exercício, e está muito bom :-)
Joaninha
Pelo mesmo motivo que não comento o que tinha prometido, não comento este (excelente) texto.
Pois eu comento. Todos os dias o sol nasce, todos os dias o sol se põe, mas quem continua brilhando caminhos, não está perdida, apenas saboreando a vida.
Esse Bigu nunca me enganou, tem-se portado mal o cacchorrito...
António,
O Bigu nunca se porta mal, é só um pouco selvagem, gosta pouco de trela e de corrente. Eu também não gosto, nisso sou como ele.
Não está perdida mas também ainda não se achou ;)
Lindo Joaninha!
A primeira frase do teu texto faz-me lembrar o poema "Cântico Negro" do José Régio.De resto todo o texto e cada frase tem um significado muito profundo que me disse muito.
Com que então a menina é a tal das bolas de Berlim...pois sendo eu uma frequentadora apaixonada do Minho, foi graças à sua conversa com o José Gonçalves que fiquei pela primeira vez a saber onde havia boas bolas de Berlim.Deixei de as comer há muitos anos, mas tenho que ir lá experimentar as do Natário e da confeitaria junto à linha do comboio, em Vila Praia de Âncora.
Gosto muito do teu cantinho. Tenho que vir cá mais vezes.
Beijinhos
brancamar,
seja bem vinda ao Joaninha!!!!
Obrigada pelo elogio.
É verdade sou eu a menina das bolas de berlim. Peça as direcções ao José e comprove. São as melhores que comi até hoje e são mesmo as únicas que ainda como, porque não estão encharcadas e oléo. São fofinhas e o creme de ovos é uma delicia!
Se é apaixonada pelo minho então é cá das minhas;)
Volte sempre que quizer.
Joaninha
Pelos vistos ganhámos adeptas das bolas de berlim.
Muito bem. As de Âncora são como diz, sem estarem encharcadas em óleo, só têm o senão de serem tão pequeninas e por isso nunca resistir a comer duas ou três.
As do Natário são igualmente uma delicia.
Quanto ao poema, acho que ele é mais que um simples poema, mas de qualquer forma as joaninhas são assim mesmo, voam voam voam e vão cruzando os caminhos que querem...
Um beijinho e um bom fim de semana.
José Gonçalves
Bonita mensagem de coragem... ajudou-me a recarregar a magia!
Beijinhos recarregados***
Bem vinda Feitixeira,
vejo que não se zangou. Volte sempre que quizer.
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