terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Memoria

Não consigo abafar os sons dos teus passos,
Nem sequer a dor da saudade dos abraços.
Não consigo fugir da imagem do teu rosto,
Nem sequer da dor, da solidão, do desgosto.

Não consigo esquecer o teu sorriso, a felicidade,
Não tenho força, nem coragem, nem a vontade.
Não quero esquecer-te nem por um momento.
Nunca, esquecer-te, seria de mais o sofrimento.

7 comentários:

Abobrinha disse...

Joaninha

Que é isto?? Logo hoje?

Joaninha disse...

Abobrinha,

Uma pessoa querida que se foi...

antonio ganhão disse...

Nunca podemos abafar totalmente os nossos desgostos. Isso não seria viver.
Fugir, sempre o fazemos…
Esquecer é não existir, se somos de dor queremo-la toda, que raios, é a nossa vida!

Joaninha disse...

É isso mesmo António,

Krippmeister disse...

Um beijo gigante pra ti Joaninha.

António Inglês disse...

Joaninha

Lembrar é ter presente. Para mais quando o queremos.
Uma boa semana
José Gonçalves

Branca disse...

Como te percebo Joaninha!
É bom termos aqueles de quem gostamos na nossa alma, mesmo quando nos doi...é bom sentirmos que a alma está viva, palpitante.
Ninguém gosta de viver em águas paradas e sonhar é bom...mesmo que o sonho se faça de saudade, de ausência.
Beijinhos para ti...e vive, vive muito, o tempo suaviza, mesmo que nunca se esqueça.
Branca