terça-feira, 17 de junho de 2008

Malmequer branco, monologo (parte 1)

- Ora! dá-me para cá o malmequer branco,
Porque me olhas com tanto espanto?
Que esperavas tu viperinos olhos?
Choro, prantos, lágrimas aos molhos?

- Deixa-me cá rir um pouco, traste,
Querias tu amor depois do que falaste?
Porque me olhas com tanta pena?
Que esperavas? Que estivesse serena?

- Deixa-te de fingir sofrimento.
Deixa-te de ares de condenado.
Faz-te homem, neste momento,
Sai da minha frente, seu danado!

- E dá-me para cá o malmequer branco
Antes que nas tuas mãos perca o encanto!

8 comentários:

alf disse...

muito engraçado!Um desaforo com rima. Alguém consegue rimar enquanto explode de raiva? Eu não consigo rimar nem com um dicionário na mão... Gostei!

Abobrinha disse...

Joaninha

Malmequer branco? Não é melhor uma rosa? Com espinhos? Ou um tojeiro?

Mas o que é que ele te disse?

Joaninha disse...

Abobrinha,

HEhehe, ele não me disse nada, isto é de uma brincadeira que eu escrevi há uns anos a trás :)

Alf,

Pois hoje quase que explodi de raiva, mas acho que não ia sair em rima como neste caso ;)

Abobrinha disse...

Joaninha

A questão é: o que é que ele te teria dito para lhe quereres dar uns tojeiros?

Eu hoje não estou a explodir de raiva: estou quase a dormir. E ontem ia adormecendo num sítio muito pouco provável. Ia ser estranho, sobretudo quando é uma coisa que normalmente implica medo.

Krippmeister disse...

Os números não mentem Joaninha. Se pões fotos do teu pernão tens 70 comentários, se pões poesia tens 5 :-)

Mais pernão!!!

Abobrinha disse...

Não foi o pernão, foi só o tornozelo. Há um post em que se vê o pernão todo e tem poucos comentários, por isso estou convencida que é muito dirty talk junto.

Joaninha disse...

Abobrinha,

Claro que tem poucos comentários, nessa altura o blog ainda era pouco frequentado:)
OK, já entendi, para aumentar audiências o melhor são fotos dos meus tornozelos e pés.
Vou pensar no assunto.

Abobrinha disse...

Joaninha

Era pouco mas bem frequentado!