terça-feira, 27 de novembro de 2007

Natal Zoofilo


O ano passado fomos buscar esta cadelinha a Uniã zoofila, que se transformou na melhor companheira do mundo para a Alannah





Fizemos um cabaz de natal para o qual muita gente colaborou.

11 comentários:

Krippmeister disse...

A Matilde chamava-se Sabrina? Fonix! Só por isso já valeu a pena o salvamento...

Joaninha disse...

Pois é, vê lá tu uma cadelinha tão fofa com um nome tão....hihihihi

Abobrinha disse...

Joaninha

Tive um cãozinho parecido com a Matilde, que adoptei de uma loja de animais que o recolheu da rua aí há 10 anos.

Conquistou-me na hora com aqueles olhinhos grande espertos e eu tinha condições para a ter lá em casa. O bichinho morreu passado 1 mês não se sabe bem com o quê e andou tudo em casa mal disposto uns tempos e a olhar para o chão, porque adorávamos o bicho. E ele só esteve connosco 1 mês.

Mas não posso recolher animais: eles precisam de companhia e eu não posso dar-lhes essa companhia de momento.

Joaninha disse...

Abobrinha,

Mas podes contribuir com 10 Euritos?
Ó vá lá!!!!!

Olha que eu sou uma pedinchona de primeira :-)

Abobrinha disse...

OK! Como é que se operacionaliza a coisa?

Só tem uma contrapartida: contribuires para o badalhocómetro do meu estaminé! Que está pela hora da morte, por isso tenho que pensar em maneiras de o ressuscitar. Mas eu hoje estou de novo em modo maternal. Mas no sábado é que vai ser: crianças por todo o lado!

Joaninha disse...

A coisa oparecioniza-se da seguinte maneira. Eu coleto o dinheiro e depois passo um dia a correr farmacias e supermercados e lojas de bichos a comprar o que eles mais necessitam.
Podemos fazer o seguinte eu adianto os teus dez euros e tu tranferess-me depois. Isto se confiares em mim.
POde sempre acontecer que eu junte o dinheiro e vá mas é comprar uns manolo ;)

Abobrinha disse...

Joaninha

Quando me pedem com jeitinho eu fico maluca e faço quase tudo! ;-)

Mentira: a causa é boa, por isso não custa nada. E apanhaste-me com instinto maternal, o que ajuda sempre. Count me in! Depois combinamos como te dou o dinheiro, porque não gosto de ser generosa à conta de calotice! Não gosto de ser caloteira em primeiro lugar e gosto de ser generosa. E depois, pediste-me com jeitinho.

Por falar em manolos, um dia destes vi umas botas com bolsa a combinar na Charles que te podiam interessar. Normalmente não gosto de padrões animais, mas aquelas riscas felinas tinham bom ar. E as botas eram o máximo! Era para tirar uma fotografia para pôr no blogue, mas tive vergonha!

Mas uns manolos num cão são um desperdício! Se quiseres tenho lá pantufas e sapatos velhos em casa! Não devem cheirar ao chulé, mas se barrarmos com roquefort deve dar o mesmo efeito! Ou não era disso que estavas a falar?

Mas atenção que o badalhocómetro do meu estaminé está em perigo de murchar! E eu com instinto maternal nem sempre contribuo grande coisa para a causa badalhocal (claro que a causa badalhocal tem vários significados!!!).

Joaninha disse...

Vamos lá salvar o Badalhocometro abobrico antes que murche de vez!!!

Abobrinha disse...

Joaninha

Um dia uma pessoa da família estava a criticar o facto de algumas pessoas aparentemente ligarem mais a bichos que a crianças.

O que lhe respondi foi que por vezes é aparente, porque um bicho é mais simples. Nem sempre podemos reagir com o mesmo afecto a uma criança porque pode ser mal interpretado e porque tem pais ou parentes associados.

Ou seja, não são necessariamente as crianças a variável mais importante mas os adultos que têm associados ou os adultos que serão mais tarde.

Isto a propósito de um cãozinho abandonado que vi hoje e por quem não posso fazer nada. Podia dar 10 euros, mas acho que iam acabar-lhe mais tarde ou mais cedo nas veias: vi um colega de escola (1º e 2º ano do ciclo) por quem tenho um afecto que não sei explicar e que pensei que estava recuperado da droga. Depois de falar com ele 5 minutos apercebi-me que pelo menos bêbedo estava (isto foi depois do almoço, quando fui tomar café).

Disse-lhe que se cuidasse, porque ao contrário do que me estava a dizer, não estava bem. Acho que ele ficou sensibilizado, mas não tenho ilusões: não fez diferença e tenho que me afastar dele.

O cãozinho que vou ajudar com os 10 euros não vai compensar a impotência que senti com o meu amiguinho, mas ao menos vai fazer com que me sinta um nico de nada mais satisfeita e menos inútil!

Joaninha disse...

Abobrinha,
Isso é muito triste...
Eu não me preocupo mais com os animais do que com as crianças. São preocupações diferentes.
Preocupam-me as crianças desamparadas sem ninguem, só com fome, preocupa-me que tipo de adultos vão ser, se lá chegarem. Preocupam-me todas as crianças. Mesmo sabendo como tu sabes que não tenho grande instinto maternal, tenho instinto humanitario!
Sabes que para mim ajudar a UZ não é só ajudar aqueles animais que não entendem o que se passa à sua volta e que são mais facilmente esquecidos e mal tratados, porque afinal são só animais. (que tem tanto direito que os respeitem como eu ou tu, mas isso é outra conversa). MAs é também ajudar aquelas pessoas que se esforçam tanto e que as vezes ficam desesperadas pela inoperancia e ignorancia das pessoinhas deste país!
Pelo teu amigo não podes fazer nada a não ser rezar para que ele se queira salvar. Só ele é que o pode fazer, mais ninguem ;)

Abobrinha disse...

Joaninha

Lá está: não somos todos iguais e tu sabes como és. Não é para qualquer um! Não te tomei por nada menos que uma alma generosa. Ser mulher não implica automaticamente querer ser mãe e não há nada de errado nisso. E quem é bom para os animais, em princípio tem princípios nobres para as pessoas também.

Quanto ao meu amigo, de facto não há mais que possa fazer que rezar por ele. Em linguagem de ateu, torcer para que um qualquer acontecimento fortuito ou não o encaminhe e o mantenha no trilho certo. Sei bem demais (às vezes preferia não saber, mas já perdi essa ilusão da pior maneira possível) que nem que me esforçasse muito poderia fazer alguma coisa por ele.

Há casos simplesmente perdidos. Não sei se é o caso do JP, mas é possível que sim. Uma pena: um menino tão amoroso e tão esperto! Um cãozinho abandonado, mas muito mais complicado de tratar. Mas quem se meteu na droga há coisa de 15-18 anos... será depois dos 33 que se regenera? Tenho as minhas dúvidas!

Mas voltando a coisas alegres, tens que ir à Charles ver as botas. E quero notícias do cãozinho! E quero ter uma palavra a dizer no nome do bicho!