segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Apanharam o Luis Vaz

Numa prova de entrada para a Universidade...


Questão : Interpretar o seguinte trecho de poema de Camões:


"Amor é fogo que arde sem se ver,

é ferida que dói e não se sente,

é um contentamento descontente,

dor que desatina sem doer".



Uma aluna deu a sua interpretação:


"Ah Camões, se vivesses hoje em dia,

tomarias uns antipiréticos,

uns quantos analgésicos

e Prozac para a depressão.

Comprarias um computador,

consultarias a Internet

e descobririas que essas dores que sentias,

esses calores que te abrasavam,

essas mudanças de humor repentinas,

esses desatinos sem nexo,

não eram feridas de amor,

mas somente falta de sexo!"


Finalmente alguem descobriu o que ele queria dizer;)

3 comentários:

Krippmeister disse...

Pois tadinho, consta que a pessoa que lhe foi ao olho nem um postalinho lhe mandou...

Joaninha disse...

KRIPPAHL!!!!

És mesmo tarado

AHAHAHAHAHAHA!!!!

Abobrinha disse...

Joaninha

Pois quem escreveu isso confu(n)diu amor com sexo, o que o nosso Luís V. não fez. Falta de sexo não dá sensações tão intensas; o amor (correspondido ou não) dá-as. Mas a ferida dói e sente-se!

Diriam os pós modernaços e companhia limitada que se trata da uma geração do polegar, em que a instantaniedade das sensações reportadas pela interactividade do ilusório alegorismo do imaginário do iPod e Hi5 alheiam do simbiótico nomadismo da condição humana, tornando-os assim presas fáceis do capitalismo selvagem e selvático e dos ilusórios idealismos de uma esquerda alienada e despojada de conteúdo simbólico. Ou assim uma treta qualquer, mas não consegui introduzir a palavra "putativo", o que é frustrante porque fica bem em qualquer lado.

A mocinha em questão está perfeitamente em condições de entrar para muitos cursos: não percebe nada do assunto, mas consegue chutar para canto! Está, portanto, no bom caminho para uma carreira política. Só estaria melhor se acrescentasse no fim: "porreiro, pá!".