Vi-te pelo buraco da fechadura.
Despistes o que tinhas vestido
Espreitei com vergonha, vi-te nu
Pensei que ninguém te tinha visto
Como eu te vi, assim despido.
Mas afinal era embuste tudo isso.
Afinal muitas viram o que eu vi,
Outras até sem vergonha te tocaram,
Mas ninguém sentiu o que eu senti.
E muito poucas delas te amaram.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
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14 comentários:
Joaninha! Meninas bem comportadas não confessam os seus pecados...
Mas este blog ainda não estava linkado ao meu? Ainda bem que corrigiste essa falha imperdoável!
Tens que me dizer que perfume é que esse gajo usa, porque parece estar a funcionar lindamente.
Joaninha
Está lindo! Será o título adequado "desilusão"? Era mesmo uma pergunta aberta: eu também não sei a resposta, mas lembro-me de uns quantos títulos que consigo pôr em palavras e outros que não.
Agora um pequeno protesto: tu e o António andam a tentar estragar-me o badalhocómetro, activar o lamechómetro ou as duas coisas? Ainda se ao menos não escrevessem bem, mas não é o caso!
Ok, não é bem um protesto. Afinal, os dois têm que estar a funcionar, não é?
Abobrinha,
POde sempre sugerir um titulo melhor
Lindo!
Como sempre.
Até logo
E que sortudo Miguel de teres essa arte em casa!
Ana
Comentário da Abobrinha que eu apaguei sem querer hihihihi
"Joaninha
Pensando melhor, o título está óptimo. Eu é que tinha levado o texto para outro sentido que não o que tinhas escrito.
Mesmo porque o que escreveste de uma mulher a respeito de um homem é mais comum de um homem a propósito de uma mulher."
Abobrinha,
O Poema é antigo, do tempo da faculdade tipo 1595 ou coisa que o valha.
Tempo em que andava muito desiludida tanto com homens como com gajas.
Enfim mais com os homens, mas gaja que é gaja dá mais importancia aos homens.
António
Ups...Eu não sou lá muito bem comportada...
Krippmeister.
Não sei, mas se bem me lembro era...hummm...Não me lembro por isso não devia ser grande coisa ;)
Joaninha
Bolas, afinal és velhota: na Faculdade em 1595??? ;-)
Agora a sério, na volta foi isso que eu vi: inocência. O outro título possível. Mas tens razão: desilusão é mais adequado. Perder a capacidade de se iludir é duro, mas desiludir-se é também bastante duro. Há que criar carapaça para ambos. Mas não muita. Só o suficiente... sei lá, o suficiente para não se chegar a ser capaz de viver sem amor, que por si só é o cúmulo da ilusão.
Para teres que espreitar pelo burado da fechadura, na volta o perfume era mesmo sulfato de sovaco! E mesmo não sendo, estou a ver que cheirava mal noutros aspectos. O que não creio que seja o caso ali do Herr Krippmeister...
Joaninha, para quem fez a faculdade em 1595 estás fabulosa. Tu é que não desiludes ninguém com certeza :-)
Nã, o meu único defeito é mesmo a caspa e as pontas espigadas...
É verdade Kripp. Tens mesmo de ir tratar disso, parece mal um moço bem parecido com essa caspa e essas pontas nesse stado ;)
E a falta de volume no cabelo, estou a pensar em pôr daquelas mouses fashion que se vê nos anúncios.
Herr Krippmeister
A vantagem da caspa é que o Natal é quando o homem quiser, por isso nessas alturas pode-se simplesmente abanar a cabeça e cantar "a todos um Bom Natal". E neva! Com as pontas espigadas tem-se o bónus de ter o look pinheiro nórdico!
Por falar em Natal, desconfio que o meu próximo post vai ser sobre esse magno e candente tema. É que a badalhoquice não está a render nenhum!
quem sai aos seussssss né? Joaneira, não te conhecia a veia poetica (Há tanta coisa que eu nao conheço) mas fico contente que tb nisso tenhas saido ao teu Pai.
Gostei do poema
beijinhos amigos da titia Zica
vai ao meu blog dos netos receber as boas festas :-)
Zica
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