quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

A dois

- Sua mulher mesquinha.
Seu animal cruel, cínica!
Porque me arranhas o peito?
Porque me mordes a boca?
Mas me deixas só no leito?

-Seu homem indecente, tarado!
Todas as noites choro ao teu lado.

- Seu homem mimado, pequeno,
Menino mau, ser do inferno!
Porque me devoras quando me olhas?
Com esses olhos quentes, de tom ameno
A tua boca é mais fria que o inverno!

- Mulher mentirosa, O meu beijo?
A minha boca arde de desejo!

-Arranca-me a roupa e morde-me os lábios
Arranha-me o corpo. Fere-me a alma.
Não me tortures mais com indiferença
Não me olhes como se eu fosse doença!
Meu homem, meu destino, meu amor.


-Não me afastes mais, para longe.
Não me deixes, não me largues
Não sei viver sem o teu ar!
Não sei viver sem o teu ser,
Não me digas que não sabes!
Minha razão, minha mulher, meu viver

-Não te largo, não te deixo, nunca, não!

-Minha loucura, minha paz, meu pão.

5 comentários:

antonio ganhão disse...

Um Carnaval complicado?

Joaninha disse...

Nada complicado António.
Antigas vivencias, muito antigas que servem de inspiração volta e meia ;)

Krippmeister disse...

Eh lá, mas este rivaliza com o do cavalo. Tá ao rubro! :-)

Tisha disse...

Ai mulher que tu deixas-me toda arrepiada... até parece que estou a ver isto ao vivo, assim como uma peça de teatro! Não sei bem explicar, mas bate ;)

Joaninha disse...

Gipsy,

Ainda bem que não consegues ver-me, estou corada que nem um pimento.
Obrigada pelo elogio.