terça-feira, 25 de novembro de 2008

Carta ao Dr. Dinossauro Tirano,


Caríssimo e prezadíssimo Dr. Cheio de Dentes Aguçados,

Espero que esta missiva o encontre bem, rodeado de dodots cheirosas, fraldas, e gaze para o fresco umbigo.
Por essa maravilhosa novidade lhe deixo os meus mais sinceros e sentidos parabéns, mais sabendo o quanto esse coração de réptil de sangue frio se sente e recente diante de toda essa pequena e dominante doçura. Imagino-o submerso nesse mar imenso de ternura de dentes arreganhados em êxtase de prazer paterno. Deixo também um abraço à sua doce senhora, que de certo brilha mais ainda do que antes, também ela, e mais ainda, imergida nesse mesmo êxtase em que o meu caríssimo amigo se encontra.
Não o maço porque sei que o tempo, neste seu momento, é sempre mas sempre tão pouco que se não lhe prestamos total vassalagem perdemo-lo, e ele é irrecuperável.
Escrevo apenas para lhe agradecer. Assim, obrigada meu caro, pelo pequeno empréstimo dos seus conhecimentos, pelo lustro puxado a um trabalho tão insonso, e pela ternura dispensada a uma insegura figura um tanto estranha e desconhecida.
Sem este seu apoio conhecedor, sem o seu pequeno atiçar de ideias, não teria por certo tido tamanho reconhecimento.
É vossa excelência sem duvida tiranamente bom, mesmo quando finge morder cruelmente...
Desta forma me despeço, desejando-lhe felicidade, dessa total e absoluta, dessa que se deseja quando se tem para além do respeito, uma sincera admiração.

JCC

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O Corcunda de Notre Dame.


Olho eu só daqui de cima o mundo,
Como quem olha d’um poço fundo.
Olho, como quem olha para o céu.
Olho em baixo, a bela menina do véu.

Ciganinha que abana a anca em graça,
Dança com o povo no meio da praça.
E eu tão só, do cimo da torre a vejo,
Com vergonha, ruborizado de desejo.

Nada nem ninguém me quer, me acode
Arrancando-me à solidão que me morde!
Enquanto a ciganinha lá em baixo dança.
Fazendo bailar a sua negra, grossa trança.

Entre as colunas negras o sol doirado
A minha figura triste, do meu desagrado.
Suspiro cortante, triste, só e revoltado
Escondo-me como segredo guardado.

Que sou, serei sempre,
na alma de toda a gente
Monstro feio, deformado,
Escondido por padrasto,
Pai, ou homem malvado,
Que espera e anseia,
Chora e urra por ser amado!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Keane - This Is The Last Time (with lyrics)

Por onde começar....Bom, o melhor é começar pelo inicio.

O trabalho de português não se apresentou. Porquê? Perguntam os curiosos.
Porque tenho uns coleguinhas de turma que não sabem a diferença entre trabalho e tese de doutoramento e como tal, fizeram uma apresentação de 2 horas e mesmo assim não conseguiram acabar.
Podia-vos explicar a tourada e as batotas todas mas não estou para isso, já me irritei que chegue com a situação toda, não vale a pena falar mais no assunto. Tentar ser boazinha e simpática dá sempre asneira, eu já devia saber, mas infelizmente não sou muito inteligente.

O trabalho de Direito Comunitário, esse correu como se esperava, tendo em conta que, tínhamos dois trabalhos para o mesmo dia e que resolvemos apostar mais no de Português do que no de Comunitário. Mas safamo-nos e as criticas da prezadíssima Dra. não foram tão ferozes como eu esperava.

Quanto ao que de verdadeiramente interessante se passou O CONCERTO!
Esse foi digno.
Não vi a primeira parte, a Rita Red Shoes porque, a essa hora, estava armada em intelectual, fingindo saber imenso de Direito Comunitário e mais concretamente da liberdade de circulação de capitais.
Mas cheguei a horas de ver os Keane desde o inicio. Foram fantásticos.
Como eu tenho uma ligação emocional forte a estes senhores, estava com um certo receio de me desiludir com o espectáculo ao vivo, mas nada disso. O vocalista tem realmente uma voz portentosa, são animadíssimos em palco e as musicas do novo álbum são lindas.
Digamos que consegui deixar no coliseu o stress todo das minhas actuações anteriores e sai de lá com a alminha lavada.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Keane - Spiralling (Video)

Hoje vou ver estes senhores, mas antes....

Apresento o trabalho de Português.

Apresento o trabalho de Direito comunitário sobre a livre circulação de capitais...

E querem saber a verdade, estou-me nas tintas :) Vou ver os Keane!!! E o resto, já diz o povo: O que tiver de ser, será.


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ando sem tempo

Estou sem tempo para nada...:(
detesto não ter tempo...Mas se tudo correr bem quarta feira estou de volta, com algum, pouco, mas algum tempo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Eu...

Quantos eus há no eu que vos apresento?
Eu sou muitos e muitos são os que se unem formando assim o eu completo e uno.
Qual eu vos fala hoje?
O eu que formado por muitos outros olha fixo o teclado e o eu que o martela, ansioso pelo eu que dita o texto.
Quantos eus formam afinal o eu?
Um infinidade deliciosa deles, que montam e desmontam o eu final, numa mudança constante de forma e sentido emocional.
De quantos eus me formo de manhã? Com quantos eus me deito?
Não vos espantais pois, quando as minhas palavras não parecerem minhas, ou quando os meus actos forem contrários ao que a minha boca predestina. São demasiados os eus que me formam para ser capaz de coerência.
Uma coisa é certa, sem todos esses múltiplos eus que me compõem eu não seria eu, seria outra.