Neste dia sexto, cansada da guerra tão longa e crua, me deito entre os lençóis de linho branco, sentindo encostada ao teu peito, o som profundo inspirado.
Noite, em que os meus olhos pesam tanto, e o corpo se queixa num lamento doloroso, aqueço-o parasitando o calor que irradias.
Obrigada amor, por me quereres e por eu te querer tanto, porque sem tanto querer como aquele que por ti tenho, dificilmente resistiria.
Adormeço, já sabendo que segunda guerreio de novo os monstro volumes do tal de direito. Mas agora meu bem, aninho o meu cansaço no regaço do teu sorriso e a minha dor no calor do teu abraço, perdendo as tristezas no nosso ninho espaço.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
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10 comentários:
Eu chego à Quinta já assim cansado...
Estás a referir-te ao teu jove ou à botija de água quente? ;)
deixa ficar a segunda para depois, ainda temos sábado e domingo, eles que durem muito.
Sortudo esse tal de amor.
Bonito... muito bonito!
Que lindo! Confesso-me apaixonada pela última frase. A sério... Linda!
... os pesados e volumosos livros de Direito são grilhetas que não costumam dar tréguas. Nem mesmo àqueles que têm a sorte de se conseguir aninhar num peito que irradia calor ... embora tenha de confessar que em chegando à sexta, não há Decreto-Lei 555/99 nem Código da Contratação Pública que se meta no meu caminho!
Ui! Um cansaço esquece-se tão bem naquele regaço!...
Bjs
António, eu à quinta ainda estou em pé, mas já tombando, à sexta é que já é mesmo de rastos...
Rafeirote.
Aos dois :)
Tiago,
Deixei pois, mas infelizmente segunda já foi e ainda só é terça...
Saltinho e Carol,
Obrigada minhas queridas :)
Ferreira,
A mim também não, chega ali a sexta às 11 da noite e não há codigo civil nem TCE que e apanhe :)
beijos a todos
Ai Joana que lindo, que paixão e que amor tão bem expresso.
É tão bom estar apaixonada sabendo que o nosso amor é correspondido não é????
Tu e eu, querida sobrinha!!!!!!!!
Que vivas super feliz cm o teu marido que achei amoroso.
Beijos grandes da titia
Zica
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