Isto é um pequeno excerto de um conto que comecei a escrever mas que nunca acabei. É a introdução a uma personagem que depois acabou por ganhar bastante protagonismo à medida que a história foi avançando.
A ideia era escrever algo entre poesia e prosa...Ou melhor dizendo uma prosa rimada...(não sei se isto existe mas pronto)
Já não é o primeiro excerto que coloco no blog.
Confesso que inicialmente me entusiasmei mas fui perdendo a capacidade de o continuar, não sei bem porquê.
Hoje abri e li este bocadinho....
Na casa do senhor Dr. alto e esguio como o seu carrão, havia uma criada que era calva mas tinha a mais doce alma e o mais doce coração. Dizia-se que perdera o cabelo com o desgosto de ter encontrado o seu noivo morto, no empedrado do calçadão. Moço fino da zona alta, filho do patrão.
Não falava muito a desgraçada, mas era eficiente e despachada, por isso e porque mantinha a descrição, era das preferidas do Dr. Pavão.
Desde de sempre que olhava pela princesinha de seda com carinho. Tinha como filha amada e sofria com o seu cárcere, com tão maldosa prisão.
Escovando o cabelo lustroso e ruivo da menina, a velha mas ainda bela criada Mina, resolveu-se a perguntar.
-Minha doce menina, então sofre por amar?
E pronto, sem o resto aqui não faz muito sentido, mas são 26 paginas ainda sim, ficou a meio...
terça-feira, 21 de abril de 2009
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19 comentários:
Claro que é um fragmento.
É passado no Brasil ?
Boa pregunta Sousa...
Começou por ser...agora já não sei bem...
hehehe não é facil...
bbeijos
Se colocaste aqui foi com a intenção de te darmos uma opinião e/ou ânimo para continuares. Continua, linda, que está com excelente aspecto!
Então, faz favor de continuar porque está muito bom!
E não te esqueças de ir buscar o segundo prémio lá no meu gatil! ;)
Bom!
Já vimos e comentamos o excerto.
E o resto ou outros textos ?
A criada era calva. Humm, nunca me tinha lembrado desta, é boa sim senhor.
E pode-se ler o resto?
Belo excerto. Vai escrevendo conforme te apetece, sem pressões nem aquela angústia de tentar expremer criatividade à força. Assim o resto vai sair tão bem e tão bom de ler como este bocadinho. Bjão!
Muito bom, gostei imenso! Fácil de ler, e digo isto no melhor sentido possível! Pena não teres continuado! =)
Pessoal,
Eu vou "botando" aqui mais uns excertos...volta e meia, combinado?
beijos a todos
Não sei porquê mas lembrou-me dos filmes lisboetas a preto-e-branco...
Ah! Em fascículos...
Muito bom!!!! Acaba o livro que eu mando publicar! :-) Bj
Bom, meu amigos, confesso que não esperava tamanha reacção....Muito obrigada.
Vou ver se coloco aqui o primeiro paragrafo...
Rui,
Combinado :)
beijos e obrigada
Há a prosa poética...
e a poesia com ademanes de prosa...
Esse não é o empedrado da Quarteira?
António!
Quarteira? Nem sei bem onde isso fica...Começou por ser o empedrado do Rio de Janeiro, depois passou a ser o do Estoril, não sei não me consigo decidir...:(
Confessa estás é zangadinho comigo, ando ausente dos blogues, mas olha não é só do teu...
beijos
Querida amiga Joaninha
Quanta saudade pois há já muito tempo que não a visitava. Falta de tempo e paciência. Não foi por mal, foi apenas porque me entretive com outras coisas, quiçá menos interessantes, mas que foram suficientes para me roubarem o tempo.
Tenho pena que este seu texto seja apenas um excerto porque me entusiasmou e cativou.
Um dia destes espero aqui encontrar o resto da história.
Desejo-lhe um excelente domingo.
Um abraço
GOLDFINGER
Joaninha, escrever tem de ser um prazer, um dia virá novamente a inspiração e certamente irás voltar a pegar no teu conto.
Beijoca!
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