sexta-feira, 26 de agosto de 2011

insónia

De eterno se fez finito o céu, quando escorrendo tinta se deitou para dormir. Deixou-o com um amargo de boca.

Para poder ver tentou acender um fósforo, mas este morreu na lixa, chispando num queixume áspero e doloroso.

Não consigo ver...Pensou...

Deitou de novo a cabeça na almofada crocante de erva e geada...Está frio - murmurou.

A noite, como o dia, não é eterna, no fim o sol sempre se ergue, a luz sempre se acende e os meus olhos voltam a ver-te!

5 comentários:

Blondewithaphd disse...

Bom, não te conhecia esta faceta literata e... gostei!

alf disse...

poesia madura... muito interessante!

Ruan Murilo disse...

Gostei muito ^^ entre no meu e comente, irá gostar www.sentimentsilent.blogspot.com

Krippmeister disse...

De volta em grande. Deixa fluir a poesia mulher. Beijo.

P.S Reza a lenda que tens até um site onde pôr a tua arte literária, mas deve ser apenas lenda porque nunca ninguém o encontrou. ;)

miguel disse...

que grande regresso... deixas-me sem palavras.