De eterno se fez finito o céu, quando escorrendo tinta se deitou para dormir. Deixou-o com um amargo de boca.
Para poder ver tentou acender um fósforo, mas este morreu na lixa, chispando num queixume áspero e doloroso.
Não consigo ver...Pensou...
Deitou de novo a cabeça na almofada crocante de erva e geada...Está frio - murmurou.
A noite, como o dia, não é eterna, no fim o sol sempre se ergue, a luz sempre se acende e os meus olhos voltam a ver-te!
5 comentários:
Bom, não te conhecia esta faceta literata e... gostei!
poesia madura... muito interessante!
Gostei muito ^^ entre no meu e comente, irá gostar www.sentimentsilent.blogspot.com
De volta em grande. Deixa fluir a poesia mulher. Beijo.
P.S Reza a lenda que tens até um site onde pôr a tua arte literária, mas deve ser apenas lenda porque nunca ninguém o encontrou. ;)
que grande regresso... deixas-me sem palavras.
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