sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Desaparecido



Sumido,
Longe nas águas paradas
Desaparecido.
Um monte de nadas.

Sumindo-se,
No horizonte disperso
Desfeito.
Pó de estrelas no universo.

Ido,
Passado que passou passando...
Vazio.
Deixando nada em todo o lado.

10 comentários:

Maria Manuela disse...

Isto tudo para dizer que vais de féria ????

:)

mundo azul disse...

...é uma pena! Sempre é muito triste quando algo passa por nossa vida e não deixa nada...

Lindo e desolador!

Beijos de luz e o meu carinho...

antonio ganhão disse...

Prontos! A rapariga voltou de férias... lá se sumiram os bons dias de dolce fare niente...

Abobrinha disse...

Joaninha

Gosto tanto do poema como da foto.

Krippmeister disse...

Muito bom.

Isso merecia era um site (que funcionasse) só pra guardares os teus poemas :)

Joaninha disse...

Manuela,

Quem me dera ir outra vez de férias. Não, isto é só uma coisa quee screvi a uns tempos :)

Carol,

Vou pensar no assunto :)

Mundo azul,

Bem vinda, É triste mas não é necessariamente mau ;)

António meu caro,

É verdade, acabou-se a lezeira toca a acordar ;)

Krippa,

Pois eu tb acho, por isso toca a mexer!

Beijos a todos

Joaninha disse...

Abobrinha,

A fotografia é da maninha, a tipa sabe da coisa e eu, como sou um zero como fotografa usurpo as dela ;)

beijos

Abobrinha disse...

Joaninha

Por acaso imaginei, por isso vai um elogio para a mana do poema e um outro para a mana da foto. Parece-me bem! As manas servem mesmo é para essas coisas! E para nos apoiar quando é preciso, não?

alf disse...

Ahhh, vens de férias com trunfos novos!

Gostei deste poema e, talvez paradoxalmente, não o achei triste; este vazio de que falas é um espaço que se abre, uma conquista, uma promessa de coisas novas, um virar para o horizonte... e, como diz o antónio, precisamos de horizontes para voar para lá.

Joaninha disse...

Alf,

Então se não achou triste percebeu bem a mensagem porque não é suposto ser triste...é melancolico mas não triste....

beijos