Fica aqui mais um bocadinho do meu conto. Espero que gostem
"E afinal o que queria o Bom do Conde com o nosso achado Barão?
O que se passava era o seguinte, passo agora a explicar.
O Conde de Malheiros era primo em primeiro por parte de sua mãe, do Barão e como supostamente o pai do agora novo Barão tinha morrido sem deixar descendência, compreendem o espanto de sua excelência, e sua urgência em lhe falar, afinal de contas o primo não morrera? E tivera mesmo um filho? Coisa estranha! que destino.
Miguel Moreno não estava seguro mas caminhava altivo pelo corredor do palácio obscuro. Pensava nas palavras do velho.... tinha laivos de génio, ou então mentia-lhe, não lhe saia da cabeça a facilidade com que Zé se mexia no meio daquela gente, tinha de saber a verdade era importante.
Mas naquele momento não, não podia perder o pé, ali não era Miguel Moreno e o Velho não era o Zé.
O Conde esperava sentado num majestoso sofá de couro encapado quando o nosso Barão de lata chegou. Com um ar cerimonioso olhou-o nos olhos e o cumprimentou-o. Miguel tremia sobre as bases, mas dava-se a ares e olhares importantes como se sempre tivesse vivido no meio daqueles gigantes.
Na sala enorme encarnada brilhava a lareira fulgente em frente da qual o conde se sentava.
-Meu caro Conde que grande prazer – Cumprimentou Miguel com as pernas a tremer.
-Meu caro Barão, se for mesmo o filho do meu Primo, mas será ou não?"
7 comentários:
Isto vai dar caldeirada...
Continua lindeza, tá xuxu!
Continuo a gostar...
Quero ver se não perco o fio à meada.
Bjins
Eu gostei. Aguardo pela versão completa.
Em Portugal, os condes temem os barões...
E os heterosexuais temem os condes.
E para quando o formato integral?
Tem interesse, sim senhor
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