ATENÇÃO : Para maiores de 18 anos!
Considerem-se avisados ☺
- Acorda
Ele toca-lhe na pele do ventre e rodeando o corpo esguio deixa escorrer a mão pelas costas.
Ela contorce o corpo, deita a cabeça para trás num movimento desenvolto sem qualquer inibição, demonstrando todo o prazer que sente ao ser tocada por ele.
Olha-o nos olhos e os olhos dele estão crivados de desejo. Ela vê, sabe ver. Então mordisca-lhe a boca, agarrando com os dentes, cuidadosa, o lábio cheio de sede, fazendo deslizar lentamente por entre os seus labios logo depois, brincando com as mãos, sem segredo.
Sente-lhe o pulso ao prazer, beija a nuca exposta às suas investidas mais animalescas.
Ele decide que não disfarça mais, está farto. Aquela mulher, a sua mulher, deixa-o de rastos.
Mas o relógio não perdoa e o trabalho não espera e o despertador já tocou à horas!
Resmunga qualquer coisa, mas ela não reage, procura-lhe em ânsia a boca ameaçando beijos que não dá, torturando-o com promessas que não cumpre, roçando de leve o corpo, provocando arrepios pelas costas nuas.
- Que se lixe o trabalho! – Gritou no meio de uma risada desprendida - afinal quem é que nunca chegou atrasado!
Todos os dias ele acordava assim, todos os dias a figura dela dormindo lhe atentava os horários a cumprir e ele resistia. Era a primeira vez que ela o provocava assim logo pela manhã, claro que assim já não dava, não há homem que resista a uma mulher como aquela acabada de acordar.
Ela sabia tão bem apanha-lo de surpresa. Sabia tão bem como desorienta-lo como sabia quando lhe doía a cabeça ou quando estava chateado.
Não eram casados de fresco, mas ela estava a mesma com quem casara, a mulher que o punha em sentido só com o balanço das ancas ao andar.
E ele era para ela o mesmo homem a quem se rendera.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Good things
Good things happen to those who wait, they say…
I say good things happen to those who believe.
To those that struggle hard to achieve.
Something good happened to me today!
It will be very hard but I will not go astray.
I will fight and prepare for what the future brings,
To receive, with merit, all these marvellous things.
Because, by God, good things are coming my way!
Springing from this good thing that happened today.
I say good things happen to those who believe.
To those that struggle hard to achieve.
Something good happened to me today!
It will be very hard but I will not go astray.
I will fight and prepare for what the future brings,
To receive, with merit, all these marvellous things.
Because, by God, good things are coming my way!
Springing from this good thing that happened today.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Ser.
Ouve-me...
Existe folgando o fôlego á tua existência
Existindo, na tua mais elementar essência.
Cobrindo vida sem resfolegar demasiado
Existe, tocando quem se senta ao teu lado.
Existe, sendo-o serás um dia ser existente.
Permanece, mantêm tua existência quente...
Existe, sem anular mesmo quem te odeia
Persiste, sendo no meio de quem te rodeia.
Existe...
Entendes-me?
Existe folgando o fôlego á tua existência
Existindo, na tua mais elementar essência.
Cobrindo vida sem resfolegar demasiado
Existe, tocando quem se senta ao teu lado.
Existe, sendo-o serás um dia ser existente.
Permanece, mantêm tua existência quente...
Existe, sem anular mesmo quem te odeia
Persiste, sendo no meio de quem te rodeia.
Existe...
Entendes-me?
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Um blog especial
A minha Rosinha está de volta às suas linhas incertas.
As linhas da Rosinha não são incertas são curvas, são rectas e andam perto, perto de perfeitas.
Beijinhos :)
As linhas da Rosinha não são incertas são curvas, são rectas e andam perto, perto de perfeitas.
Beijinhos :)
Confissão
Confesso, estou num momento em branco. Concentro-me nestes dias mais para dentro.
Nem sempre temos coisas a dizer... E eu, se não tenho o que dizer calo-me.
Estou a revirar gavetas suponho, sem pensar muito nisso no entanto. Gosto de desarrumar as que já arrumei, encontro sempre tesouros valiosíssimos no meio da tralha que guardo nas minhas gavetas fechadas.
Nos entretantos não se esqueçam de respirar!
Fôlego (ensaio).
Folgo em saber que folgas o teu fôlego. Bem podia o mundo ter mais ar que o engolirias todo, mas não faz mal nenhum, afinal de contas tens direito às tuas inspirações dramáticas que provocam verdadeiras tempestades. Respira porque assim sabes que existes, e existir é bom.
Nem sempre temos coisas a dizer... E eu, se não tenho o que dizer calo-me.
Estou a revirar gavetas suponho, sem pensar muito nisso no entanto. Gosto de desarrumar as que já arrumei, encontro sempre tesouros valiosíssimos no meio da tralha que guardo nas minhas gavetas fechadas.
Nos entretantos não se esqueçam de respirar!
Fôlego (ensaio).
Folgo em saber que folgas o teu fôlego. Bem podia o mundo ter mais ar que o engolirias todo, mas não faz mal nenhum, afinal de contas tens direito às tuas inspirações dramáticas que provocam verdadeiras tempestades. Respira porque assim sabes que existes, e existir é bom.
terça-feira, 20 de maio de 2008
segunda-feira, 19 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Continua sem nome
Bom, continua sem nome e sem pretenções, mas aceito sugestões.
"Estava um pouco desligado, não se sabia, não se achava, estava perdido, estava embriagado. Deixava que a água do duche lhe escorresse suave pelas costas, ouvindo do lado de fora o acordar das gaivotas, que, em rolado canto, matinavam sobre o céu ainda em branco, batendo em ritmo de antecipação as suas brancas asas, enquanto ele ensaboava em movimentos desconexos os seus músculos côncavos e convexos. Brilhava-lhe já no fundo das orbitas cheias de negro os verdes olhos de Gabriela o vermelho forte do seu cabelo. As gaivotas erguidas na corrente que ascende do rio fétido em frente, alteavam no ar, sempre subindo ao ritmo raios vermelhos do sol recém-nascido. Com os traços solares ainda sangrando do doloroso nascer, mas já deixando que o branco lhe traçasse de prata a pele escura e baça, ele, com o corpo ainda molhado vestiu uma roupa simples e sem graça. O dia seria longo nascendo assim tão lento, é vagaroso o tempo quando não passa. Acordava agora a passarada menos madrugadora, que não fora ver nasce o sol do seio da linha do horizonte protectora, e Miguel caminhando na praça era a figura sonhadora, lavada em graça que despertava os olhos curiosos das mulheres matutinas que agradeciam antes da partida dos seus maridos junto ao cais. Dir-se-ia que as encantava com o seu olhar perdido no meio da imensidão daquela pequena praça, envolto em estranha luz incandescente que tinha algo de profundamente santo e transcendente, estava iluminado pelo amor santificado, amor simples limpo, sem traço de pecado, amor que todos procuramos mas pouco temos achado. Amor de sempre, para sempre, no presente e no passado, um amor soberano, cheio de intensa tensão, repleto de sagrado e profano. Era assim que se erguia o moreno andando em sua própria e gloriosa fantasia que se mostrava tão assustadoramente real a quem o via."
"Estava um pouco desligado, não se sabia, não se achava, estava perdido, estava embriagado. Deixava que a água do duche lhe escorresse suave pelas costas, ouvindo do lado de fora o acordar das gaivotas, que, em rolado canto, matinavam sobre o céu ainda em branco, batendo em ritmo de antecipação as suas brancas asas, enquanto ele ensaboava em movimentos desconexos os seus músculos côncavos e convexos. Brilhava-lhe já no fundo das orbitas cheias de negro os verdes olhos de Gabriela o vermelho forte do seu cabelo. As gaivotas erguidas na corrente que ascende do rio fétido em frente, alteavam no ar, sempre subindo ao ritmo raios vermelhos do sol recém-nascido. Com os traços solares ainda sangrando do doloroso nascer, mas já deixando que o branco lhe traçasse de prata a pele escura e baça, ele, com o corpo ainda molhado vestiu uma roupa simples e sem graça. O dia seria longo nascendo assim tão lento, é vagaroso o tempo quando não passa. Acordava agora a passarada menos madrugadora, que não fora ver nasce o sol do seio da linha do horizonte protectora, e Miguel caminhando na praça era a figura sonhadora, lavada em graça que despertava os olhos curiosos das mulheres matutinas que agradeciam antes da partida dos seus maridos junto ao cais. Dir-se-ia que as encantava com o seu olhar perdido no meio da imensidão daquela pequena praça, envolto em estranha luz incandescente que tinha algo de profundamente santo e transcendente, estava iluminado pelo amor santificado, amor simples limpo, sem traço de pecado, amor que todos procuramos mas pouco temos achado. Amor de sempre, para sempre, no presente e no passado, um amor soberano, cheio de intensa tensão, repleto de sagrado e profano. Era assim que se erguia o moreno andando em sua própria e gloriosa fantasia que se mostrava tão assustadoramente real a quem o via."
quarta-feira, 14 de maio de 2008
O inocente!
Nunca acredites em alma pura de sentimentos...
Os sentimentos nunca são assim tão brancos puros.
Nem sequer naqueles determinados momentos!
Não acredites tanto na inocência, ó inocente!
Nem mesmo a melhor das almas é assim tão doce,
Todos temos um lado cruel, louco e demente!
Por isso não acredites quando choro desalmada,
Quanto digo com voz carente, que não é a ti que culpo.
Todos mentem, sem remorsos e de forma descarada.
Mentiras dolorosas, comentários cruéis e insultuosos.
Olhares de frio e veneno cuspido entre dentes caninos.
Frases e escritos, escritos em caneta e punhos furiosos.
Não acredites agora tu ó pio firme e tolo inocente,
Que é diferente neste momento mais ímpio, o mais impuro.
Posso estar a mentira agora, posso ter mentido sempre...
Os sentimentos nunca são assim tão brancos puros.
Nem sequer naqueles determinados momentos!
Não acredites tanto na inocência, ó inocente!
Nem mesmo a melhor das almas é assim tão doce,
Todos temos um lado cruel, louco e demente!
Por isso não acredites quando choro desalmada,
Quanto digo com voz carente, que não é a ti que culpo.
Todos mentem, sem remorsos e de forma descarada.
Mentiras dolorosas, comentários cruéis e insultuosos.
Olhares de frio e veneno cuspido entre dentes caninos.
Frases e escritos, escritos em caneta e punhos furiosos.
Não acredites agora tu ó pio firme e tolo inocente,
Que é diferente neste momento mais ímpio, o mais impuro.
Posso estar a mentira agora, posso ter mentido sempre...
terça-feira, 13 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Portugal dos pequeninos ;)
Faço aqui regresso as minhas origens, em termos de formação académica, para falar de uma noticia interessante que saiu no Público sobre....
Os nossos produtos típicos! Alimentares leia-se que de renda de bilros eu não entendo nada.
“Especialista acusa governos de não protegerem produtos tradicionais”
Descobriu a pólvora a especialista! Ou não...
Explicando por alto a noticia fala sobre o facto de ser possível fazer derrogações relativamente aos regulamentos comunitários abrindo assim excepções no caso da produção de produtos típicos.
E fala do facto de os nossos sucessivos governos nunca o terem feito!
O que é estranho nisto é que já era do conhecimento geral, pelo menos há dez anos que o governo “papou” tudo o que veio de Bruxelas e nunca abriu o bico com medo de “ofender” suas excelências os ditos países ricos, que nos enchiam o bandulho de subsídios mantendo-nos a boquinha calada com uns euritos mixas que ainda por cima não soubemos aproveitar.
Resultado enquanto a França e a Espanha derrogavam alegremente abrindo excepções para o fabrico dos seus queijos e enchidos tão famosos, nós assassinávamos os nossos em silencio escondidos debaixo da capa sinistra do nosso complexo de inferioridade. Mais grave ainda continuamos a faze-lo. Transformando produtos como o queijo da serra num queijo de ovelha de fraca qualidade
Assim é que a França continua a fazer os queijos de forma artesanal segundo os preceitos milenares em tábuas de carvalho, como sempre, cobertos com palha como sempre, enterrados na terra como sempre e a vende-los como produtos de luxo a preços exorbitantes como sempre. E nós?
Assim é que a Espanha continua a utilizar o loureiro no fabrico dos seus famosos enchidos. E nós?
Portugal tinha uma quantidade de produtos tradicionais que podiam ser um bom motor de desenvolvimento das zonas interiores do pais, mas matou-os.
As derrogações no entanto continuam a ser possíveis de fazer. A especialista que fez o estudo sobre o qual se baseia a noticia pede ao governo que as faça. Mas será que ao fim de 10 anos de continuo massacre ainda há alguém que saiba fazer este produtos como deve ser?
Veremos!
Os nossos produtos típicos! Alimentares leia-se que de renda de bilros eu não entendo nada.
“Especialista acusa governos de não protegerem produtos tradicionais”
Descobriu a pólvora a especialista! Ou não...
Explicando por alto a noticia fala sobre o facto de ser possível fazer derrogações relativamente aos regulamentos comunitários abrindo assim excepções no caso da produção de produtos típicos.
E fala do facto de os nossos sucessivos governos nunca o terem feito!
O que é estranho nisto é que já era do conhecimento geral, pelo menos há dez anos que o governo “papou” tudo o que veio de Bruxelas e nunca abriu o bico com medo de “ofender” suas excelências os ditos países ricos, que nos enchiam o bandulho de subsídios mantendo-nos a boquinha calada com uns euritos mixas que ainda por cima não soubemos aproveitar.
Resultado enquanto a França e a Espanha derrogavam alegremente abrindo excepções para o fabrico dos seus queijos e enchidos tão famosos, nós assassinávamos os nossos em silencio escondidos debaixo da capa sinistra do nosso complexo de inferioridade. Mais grave ainda continuamos a faze-lo. Transformando produtos como o queijo da serra num queijo de ovelha de fraca qualidade
Assim é que a França continua a fazer os queijos de forma artesanal segundo os preceitos milenares em tábuas de carvalho, como sempre, cobertos com palha como sempre, enterrados na terra como sempre e a vende-los como produtos de luxo a preços exorbitantes como sempre. E nós?
Assim é que a Espanha continua a utilizar o loureiro no fabrico dos seus famosos enchidos. E nós?
Portugal tinha uma quantidade de produtos tradicionais que podiam ser um bom motor de desenvolvimento das zonas interiores do pais, mas matou-os.
As derrogações no entanto continuam a ser possíveis de fazer. A especialista que fez o estudo sobre o qual se baseia a noticia pede ao governo que as faça. Mas será que ao fim de 10 anos de continuo massacre ainda há alguém que saiba fazer este produtos como deve ser?
Veremos!
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Ainda sem nome
Isto é uma "coisa" que tenho estado a escrever, não tem nome nem pretenções a nada ainda. É apenas uma coisa que ando a escrever. O outro, a que chamo conto, mas tem demasiadas paginas para ser um conto, já não esta nas minhas mãos. Este começou por ser um pequeno ensaio, mas de repente começou a crescer e tal como o primeiro, já não pode ser ensaio, demasiadas paginas, mas não ganhou ainda estatuto de conto. Fica as primeiras linhas, ainda muito toscamente alinhavadas.
"Conheceram-se na rua, ao fim do dia.
Ela tomara uma decisão ousada, caminhar um pouco na praia,, deixando para trás o homem grande que a carregava no automóvel de metal elegante.
Ele voltava pelo caminho mais longo, deixando que o sol lhe atiçasse mais o bronze cobre da pele trabalhada.
Ela de cabelo colorido pelo por do sol fogoso, tinha uma rosa na mão, ele com as mãos calejadas do trabalho, ruminava um palito nos dentes.
Conheceram-se sem querer, pelo querer de ninguém simplesmente conheceram-se e uniram-se para sempre.
Era forte a união, apesar das enormes diferenças, da lonjura dos dois mundos que de tão longe que estavam nem se viam.
Ela andava de carro guiado por um homem de preto de semblante carregado. Sentava-se a trás vendo passar o povo apressado. Ela não tinha pressa de nada, o seu mundo estava já organizado.
Ele acordava de madrugada para apanhar o comboio de lá longe até a cidade grande, que aquela hora vespertina, estava como que abandonada.
Ela tinha seda nas mãos, ele tinha cal, cimento e água.
Caminhavam de mão dada pelo calçadão imenso, umas vezes quase noite, outras pela madrugada, ele falando muito, ela falando quase nada. Era a luz divina que dela emanava que lhe enchia os dias toscos e pesados na obra de construção. Era o reflexo do sol de verão na pele alva.
Os seus vestidos frescos de tecidos finos dançavam no vento calmo.
As veste simples e gastas torneavam-lhe o corpo compacto e maciço.
Ele era feliz, ela estava em gracioso estado de alma."
"Conheceram-se na rua, ao fim do dia.
Ela tomara uma decisão ousada, caminhar um pouco na praia,, deixando para trás o homem grande que a carregava no automóvel de metal elegante.
Ele voltava pelo caminho mais longo, deixando que o sol lhe atiçasse mais o bronze cobre da pele trabalhada.
Ela de cabelo colorido pelo por do sol fogoso, tinha uma rosa na mão, ele com as mãos calejadas do trabalho, ruminava um palito nos dentes.
Conheceram-se sem querer, pelo querer de ninguém simplesmente conheceram-se e uniram-se para sempre.
Era forte a união, apesar das enormes diferenças, da lonjura dos dois mundos que de tão longe que estavam nem se viam.
Ela andava de carro guiado por um homem de preto de semblante carregado. Sentava-se a trás vendo passar o povo apressado. Ela não tinha pressa de nada, o seu mundo estava já organizado.
Ele acordava de madrugada para apanhar o comboio de lá longe até a cidade grande, que aquela hora vespertina, estava como que abandonada.
Ela tinha seda nas mãos, ele tinha cal, cimento e água.
Caminhavam de mão dada pelo calçadão imenso, umas vezes quase noite, outras pela madrugada, ele falando muito, ela falando quase nada. Era a luz divina que dela emanava que lhe enchia os dias toscos e pesados na obra de construção. Era o reflexo do sol de verão na pele alva.
Os seus vestidos frescos de tecidos finos dançavam no vento calmo.
As veste simples e gastas torneavam-lhe o corpo compacto e maciço.
Ele era feliz, ela estava em gracioso estado de alma."
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