segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Post de gaja!
Meninas, olhem só o que me deram no Natal!
São liiiiindo, aqui não dá para entender bem a cor, mas são castanhos avermelhados com uns laivos mais escuros....São um espetaculo!
(os meninos que me desculpem mas, gaja que é gaja adora os seus sapatos!)
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Leann Rimes - Amazing Grace
A beleza das coisas está na simplicidade...Basta ouvir.
Um Feliz Natal a todos, sentido mesmo, crentes ou ateus, desculpem-me lá a audacia, mas quero mais é que celebrem. Não celebrem o nascimento de Cristo, quem não acredita, não celebrem o amor, quem nele não acredita, mas por favor celebrem de coração aberto a vida, que essa, quer seja divina ou não é sem duvida digna de ser celebrada.
Que o novo ano vos traga, cliche dos mais antigos, tudo de bom. Que vos traga, acima de tudo...felicidade, seja qual for a forma, tipo ou cor que para vocês ela tem.
Vou de féria oié!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
O SSAIC
O SSAIC.
E perguntam vocês, mas que raio é o SSAIC.
Eu explico, o SSAIC é necessário, fundamental e provavelmente a mais genial ideia politico/social que alguma vez se teve ou virá a ter neste nosso cantinho à beira mar plantado.
Foi depois de profunda reflexão e estudos continuados e exaustivos da população solteira masculina compreendida entre os 25 e os 40 anos que chegamos a esta brilhante, inovadora solução para o problema que aflige todo e qualquer trintão e quarentão solteiro. Depois de varias entrevistas, estudos médicos e psiquiátricos que chegamos à conclusão, eu e o meu grupo de trabalho, que tem de se instaurar o SSAIC em Portugal sob pena de ver colapsar este pilar do nosso pais.
Como tal, o meu mestrado será a elaboração da proposta de lei com base nos estudos efectuado para prover esta camada que é a principal força laboral do pais com o SSAIC, colmatando assim uma grave falha do sistema de apoio social português.
Agora que já expliquei talvez dê jeito explicar o que raio é o SSAIC.
Então o SSAIC vem a ser a sigla para Subsidio Social de Apoio à Interacção Carnal.
Poderia escorrer aqui um pouco da corrente filosófica por detrás do nascimento desta ideia brilhante, mas vou deixar isso para quem comigo foi mentor deste rasgo de génio, por isso Krippmeister take it away....
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Vou insanamente
Tenho a minha sanidade frente à ponta da ponta e mola, ponta e mola assassina que se encosta ao fio frágil da minha realidade.
Quero enlouquecer na verdade, porque louca seria a minha felicidade, mergulhada no meu adorado entorpecimento, deitada, rendida, na sua irrealidade.
Tenho os meus pés pisando em brasas, e os meus olhos fugindo para dentro, quero endoidar-me, inundar-me e no fim desaparecer calmamente debaixo do manto sublime da minha loucura, saindo do palco sem culpa, sem arrependimentos nem vontade de ficar mais um pouco.
Quero ir-me sem saber que me fui, indo apenas sem cuidados, ir-me em braços, apoiada no total desconhecimento da caminhada.
Quero que se fiquem por cá sem mim, felizes por ter-me tido por cá. Quero que se fiquem por cá esquecendo-me devagar, tão devagar até que de mim sobre apenas a sensação agradável de um brisa fresca no verão infernalmente quente.
Quero enlouquecer para não ter que vos dizer que na verdade já me fui faz tempo, fui há tempo de mais para continuar por cá embalada no balançar da minha iminente demência.
Deixo-vos a todos o meu mais doce, agradecido abraço.
Prometo-me que um dia volto, ainda que louca, ainda que insana, ainda que demente e doida, e escorro por folhas e folhas toda saudade que me comerá os dias, pois sim, que o louco também sente saudades, saudades de quê não sabe, mas sente-as, são uma insana, ilogica, tragica realidade.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Carta ao Dr. Dinossauro Tirano,
Caríssimo e prezadíssimo Dr. Cheio de Dentes Aguçados,
Espero que esta missiva o encontre bem, rodeado de dodots cheirosas, fraldas, e gaze para o fresco umbigo.
Por essa maravilhosa novidade lhe deixo os meus mais sinceros e sentidos parabéns, mais sabendo o quanto esse coração de réptil de sangue frio se sente e recente diante de toda essa pequena e dominante doçura. Imagino-o submerso nesse mar imenso de ternura de dentes arreganhados em êxtase de prazer paterno. Deixo também um abraço à sua doce senhora, que de certo brilha mais ainda do que antes, também ela, e mais ainda, imergida nesse mesmo êxtase em que o meu caríssimo amigo se encontra.
Não o maço porque sei que o tempo, neste seu momento, é sempre mas sempre tão pouco que se não lhe prestamos total vassalagem perdemo-lo, e ele é irrecuperável.
Escrevo apenas para lhe agradecer. Assim, obrigada meu caro, pelo pequeno empréstimo dos seus conhecimentos, pelo lustro puxado a um trabalho tão insonso, e pela ternura dispensada a uma insegura figura um tanto estranha e desconhecida.
Sem este seu apoio conhecedor, sem o seu pequeno atiçar de ideias, não teria por certo tido tamanho reconhecimento.
É vossa excelência sem duvida tiranamente bom, mesmo quando finge morder cruelmente...
Desta forma me despeço, desejando-lhe felicidade, dessa total e absoluta, dessa que se deseja quando se tem para além do respeito, uma sincera admiração.
JCC
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
O Corcunda de Notre Dame.
Olho eu só daqui de cima o mundo,
Como quem olha d’um poço fundo.
Olho, como quem olha para o céu.
Olho em baixo, a bela menina do véu.
Ciganinha que abana a anca em graça,
Dança com o povo no meio da praça.
E eu tão só, do cimo da torre a vejo,
Com vergonha, ruborizado de desejo.
Nada nem ninguém me quer, me acode
Arrancando-me à solidão que me morde!
Enquanto a ciganinha lá em baixo dança.
Fazendo bailar a sua negra, grossa trança.
Entre as colunas negras o sol doirado
A minha figura triste, do meu desagrado.
Suspiro cortante, triste, só e revoltado
Escondo-me como segredo guardado.
Que sou, serei sempre,
na alma de toda a gente
Monstro feio, deformado,
Escondido por padrasto,
Pai, ou homem malvado,
Que espera e anseia,
Chora e urra por ser amado!
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Keane - This Is The Last Time (with lyrics)
Por onde começar....Bom, o melhor é começar pelo inicio.
O trabalho de português não se apresentou. Porquê? Perguntam os curiosos.
Porque tenho uns coleguinhas de turma que não sabem a diferença entre trabalho e tese de doutoramento e como tal, fizeram uma apresentação de 2 horas e mesmo assim não conseguiram acabar.
Podia-vos explicar a tourada e as batotas todas mas não estou para isso, já me irritei que chegue com a situação toda, não vale a pena falar mais no assunto. Tentar ser boazinha e simpática dá sempre asneira, eu já devia saber, mas infelizmente não sou muito inteligente.
O trabalho de Direito Comunitário, esse correu como se esperava, tendo em conta que, tínhamos dois trabalhos para o mesmo dia e que resolvemos apostar mais no de Português do que no de Comunitário. Mas safamo-nos e as criticas da prezadíssima Dra. não foram tão ferozes como eu esperava.
Quanto ao que de verdadeiramente interessante se passou O CONCERTO!
Esse foi digno.
Não vi a primeira parte, a Rita Red Shoes porque, a essa hora, estava armada em intelectual, fingindo saber imenso de Direito Comunitário e mais concretamente da liberdade de circulação de capitais.
Mas cheguei a horas de ver os Keane desde o inicio. Foram fantásticos.
Como eu tenho uma ligação emocional forte a estes senhores, estava com um certo receio de me desiludir com o espectáculo ao vivo, mas nada disso. O vocalista tem realmente uma voz portentosa, são animadíssimos em palco e as musicas do novo álbum são lindas.
Digamos que consegui deixar no coliseu o stress todo das minhas actuações anteriores e sai de lá com a alminha lavada.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Keane - Spiralling (Video)
Hoje vou ver estes senhores, mas antes....
Apresento o trabalho de Português.
Apresento o trabalho de Direito comunitário sobre a livre circulação de capitais...
E querem saber a verdade, estou-me nas tintas :) Vou ver os Keane!!! E o resto, já diz o povo: O que tiver de ser, será.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Ando sem tempo
detesto não ter tempo...Mas se tudo correr bem quarta feira estou de volta, com algum, pouco, mas algum tempo.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Eu...
Eu sou muitos e muitos são os que se unem formando assim o eu completo e uno.
Qual eu vos fala hoje?
O eu que formado por muitos outros olha fixo o teclado e o eu que o martela, ansioso pelo eu que dita o texto.
Quantos eus formam afinal o eu?
Um infinidade deliciosa deles, que montam e desmontam o eu final, numa mudança constante de forma e sentido emocional.
De quantos eus me formo de manhã? Com quantos eus me deito?
Não vos espantais pois, quando as minhas palavras não parecerem minhas, ou quando os meus actos forem contrários ao que a minha boca predestina. São demasiados os eus que me formam para ser capaz de coerência.
Uma coisa é certa, sem todos esses múltiplos eus que me compõem eu não seria eu, seria outra.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O centenário do avô
Este fim de semana celebrou-se o centenário do meu avô, Prof. Francisco Caldeira Cabral.
Fiquei comovida com a presença dos seus alunos, Arquitecto Ribeiro Telles, Arquitecto Paulo Dentinho e todos os outros, ali estavam, apesar da idade, apesar do cansaço para condignamente celebrar o centenário do nascimento do seu mestre, que sem dúvida os marcou muito para alem da arquitectura. O lado humano do avô, do pai, do professor, estava ali, presente em todos aqueles que com ele privaram mais de perto. Todos eles o mencionaram, alunos, amigos, colegas de trabalho.
Ouvi histórias que nunca tinha ouvido, contadas por aqueles que trabalharam com ele, sobre o seu trabalho, sobre as suas viagens.
Ficou-me a história das pesetas e dos pobres de Madrid.
O avô era assim.
Quando, depois de ter dado 1 peseta a cada pobre que viu na rua, a sua aluna lhe perguntou, “e agora professor?
Ele sorriu e disse – Não te preocupes, o que não temos, não nos faz falta.
Estavam os filhos todos, todos eles dignos representantes daquele grande homem. Uma família unida pelo amor incondicional que aprenderam do pai, e que também pelo pai se manterá unida sempre.
Fui comovente, e encheu-me a alma.
Eu por mim digo, foi uma honra os anos em que pode conviver com ele, é uma honra conviver de perto com os seus filhos e é uma honra enorme ser sua neta.
Como dizia um dos seus alunos, era um homem luminoso, e homens como estes não devem, jamais, ser esquecidos.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Fim de Semana
Noite, em que os meus olhos pesam tanto, e o corpo se queixa num lamento doloroso, aqueço-o parasitando o calor que irradias.
Obrigada amor, por me quereres e por eu te querer tanto, porque sem tanto querer como aquele que por ti tenho, dificilmente resistiria.
Adormeço, já sabendo que segunda guerreio de novo os monstro volumes do tal de direito. Mas agora meu bem, aninho o meu cansaço no regaço do teu sorriso e a minha dor no calor do teu abraço, perdendo as tristezas no nosso ninho espaço.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Cor de rosa
Cor de rosa porque dizem os incautos que, se pudesse ter nascido cor, a natureza sábia me teria feito cor de rosa pálido, meloso e frágil.
Digo, falta a essas ingénuas almas o conhecimento do meu lado que veste preto, diária, meticulosa e furiosamente. Deixá-los pois rosar mais ainda a minha imagem, por dentro o preto sempre é anunciador e denuncia, como o Outono é denunciador e anunciador do inverno.
Não me mantêm controlado, o Outono, o lado mais solarengo de verão que queria fosse sempre a minha eterna e interna fachada.
Raios mais as ventanias selvagens Outonais! que sopram, uivam e sibilam atrás das vidraças da marquise. Eu não as deixo entrar, mas elas infiltram-se pelas frinchas forçando.
Necessito manter o meu calor junto ao peito. Necessito manter intactas as minhas asas de papel crepe cor de rosa.
Tudo isto, tanta roda cor de rosa apenas para vos dizer, ando pouco inspirada, e para o negro maçador tendem as minhas linhas rabiscadas.
Deixo-vos então por breves momentos, vou em busca do meu cor de rosa.
Mas volto em breve, com ou sem asas :)
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Não sei o que é...mas não é um conto.
Ergue-se então a pobre de farrapo de chita em riste e sem pudor, misericordiosamente sem falsidade, de coração sangrando oferecendo a jugular pulsante, grita-lhe.
- Olhai-os que morrem de fome meu senhor! - Apela-lhe.
Ó mas interessam umas quantas pobres criaturas rastejantes de estômagos colados às miseravelmente magras costas.
- Olhai-os que morrem de sede, meu bom senhor!
Ele marcha em orgulhosa pretensão presidencial, espalhando dolorosas esmolas a troco das suas almas escravizadas, quer lá saber se morrem secas no pó fétido das suas estradas.
Ela, e ela que cada vez se ergue mais, que cada vez mais alto ergue os seus farrapos de chita!
- Olhai agora...Olhai-me agora senhor! Que as massas ainda não se levantam, que os meus filhos ainda a teus pés se arrastam. Olhai-me senhor, que quero ver se por baixo do escarlate existes, ou apenas és.
- Olhai-me senhor, olhai-me por favor agora, agora antes que seja tarde – implora.
Mas ele sem a ver, passa...
Insuspeita fenda profunda que se abre frente aos seus pés...
(Escrevi isto há uns tempos, só isto, não sei porquê, era uma ideia para alguma coisa, mas já não me lembro do que era...)
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Comemoração do centenário. (1908-1992)
Do nascimento do Prof Dr. Francisco Caldeira Cabral. (vulgo meu querido avô Xico)
Não foi só um pioneiro e visionário da arquitectura paisagística, foi também um homem excepcional e um avô doce e meigo que deixou toneladas de saudades...Um cantor excepcional.
Um homem de muitos talentos, muitos ofícios e de uma generosidade e humanidade que o tornou ainda mais raro.
Era um Professor nato, em essência, dotado, nascido para transmitir sabedoria e ao mesmo tempo o melhor aluno que qualquer professor poderia ter.
"In his words “The task before us is to ensure that the landscape shall be again one – the town, the country and the factory – one in beauty, one in the collaboration of their functions and in the understanding of people that is the real foundation of Love and Peace among men”.
Citação do Prof. Caldeira Cabral, extraida do discurso da presidente da IFLA para a abertura das comemorações do centenário.
“the way he talked made us feel… the sacredness of the earth and of the life it contained, revealed in so many different forms where Man was merely the administrator and the guardian. He also made us think and feel that men are all part of that same life, of the same planetary ecosystem at the top of the food chain, filled with life and with a sense of sacredness, as was wild life and human life, the only difference being that we were aware. I had never until then heard anyone say that human beings were a link in the same ecosystem.
of the Earth.”
Citação de Maria Celeste de Oliveira Ramos relativamente ao seu Professor Francisco Caldeira Cabral. Extraido discurso da presidente da IFLA.
sábado, 27 de setembro de 2008
Paul Newman
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Falar de ti.
Mas falar de ti é-me muito difícil. Porque falar de ti é tão diferente de falar de mim.
Gostava de descrever-te revelando-te. Mas não posso, porque não conheço as palavras que te descrevem nem as que te revelam e não sei onde procura-las.
Por isso, sempre que começo a falar de ti, falo de tudo o resto. Falo do mar, que eu conheço e do tão fundo que ele é. Do universo, que é negro, de quão infinito ele é. Do vento que corre, do sol que queima, da chuva que mata a sede da terra que tanto ama. Mas sobre ti, sobre ti não digo nada e tudo isto me parece pequeno.
Gostava de falar de ti, mas acho que falar de ti não chega.
Por isso ando à tua volta como um pássaro tonto, esperando que me dês ar nas asas.
Tu limitas-te a amar-me. A mim que sou um emaranhado de imperfeições ridículas, uma manta de retalhos de falhas, erros e nós cegos, que se mantêm unida pela seda dos teus olhos.
És...
Gostava de falar de ti, mas não sei como e não quero de novo falar do mar, nem do vento, nem do sol, nem do verde das matas da terra, nem da vastidão do universo, é inútil, já foi feito, é banal.
Quando me sento, no jardim, rodeada de montanhas, rodeada de oceano, com o sol morrendo aflito sob o enorme peso do céu nocturno, o vento arrastando o cheiro daqueles verdes misturando-o com a maresia, nesse momento, nesse exacto momento quase, quase sinto que um dia serei capaz de falar de ti, mas quando pego na caneta nada sai.
Será que a tua mais perfeita descrição é mesmo o absoluto silêncio?
Silêncio...
Considera-te pois descrito.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Demito-me
É assim peçonhento, mole, sem espinha de integridade formada, sem o backbone da nossa humanidade. Arrasta-se sorrateiramente, embrulhando os que de costas rectas andam íntegros na sua peçonha escorregadia. São hostes de seres cancerígenos, chupando forca vital ao débil doente, com garras afiadas cravadas nos flancos monetários das vitimas indefesas.
Pesam-nos nas costas, sorrindo agudamente, com os olhos raiados de vermelho poder, comendo as entranhas dos pobres numa chantagem cruel, de morte ou morte certa.
Somos nós as presas ingénuas do sistema predatório, constituído por animais sedentos da existência alheia, que servimos de prato principal, violados e violentados, achincalhos no nosso orgulho, no nosso mais elementar direito à indignação. Calamos e consentimos por medo, por pavor que nos foi patologicamente incutido pela a mesma corja que se rebola na merda, urrando de gozo e de prazer, metendo-nos as mãos nos bolsos e arrancando-nos o pão da boca, clamando um bem comum que é só deles.
Digo, deste Pais, Portugal. Demito-me.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Capuchinho Vermelho
O belo capuz vermelho do capuchinho
Tremeluz sob a luz filtrada do caminho.
Distraída, encantada de encarnado,
A pequena vai pisando o chão molhado.
O lobo mau pela densa floresta disfarçado,
Ouve os passitos inocente na calçada,
E logo se encaminha furtivo e esfomeado,
Em direcção ao som daquela caminhada.
Bem disse a mãe ao seu belo capuchinho,
“Vai ver a avó, mas atenção escolhe o caminho.
O Lobo esconde-se nas matas esfaimado,
Por isso vai atenta e com cuidado!”
Pobre capuchinho vermelho assustado,
Não ouviu a sua mãe, não teve cuidado.
Com o lobo no encalço não sabe o que fazer,
Por isso larga a sua cesta e desata a correr.
Sorte tem que o feroz e mortífero caçador,
Que estava esperando sob o nevoeiro.
Ao ouvir os seus gritos loucos de pavor,
Disparou contra o lobo um tiro certeiro.
Soube o assustado capuchinho mais tarde,
Que o lobo a seguira desde o centro da cidade.
Menina tonta, distraída, que não tomou atenção,
Quase ia sendo comida pelo bicho papão!
(pronto cá está o poema completo)
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Gounod - Ave Maria
A Allanah cantou. Não meus caros, não era CD era ela mesmo.
Obrigada mana linda :)
Ainda não caibo em mim de orgulho...
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
To live...
E a minha recomeça a 6 de Outubro.
No ISCAD, no curso de solicitadoria...
Jurei que nunca mais voltava à faculdade, menti ☺
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Isto estava a ficar muito intelectual...
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
O Bom Assassino
Jazem, esventradas, riscadas, cortadas e amarfanhadas pela fúria, no tumulo negro, vala comum em rede do lixo por baixo da mesa, à sua volta, por baixo da cadeira, por todo lado descansam defuntas depois da sangria desatada.
Ele em guerra com ele próprio, contra o mundo.
Olha as pobres virgens brancas, futuras vitimas da sua luta, alinhando-as sem piedade para a execução que se lhe adivinha entre os dedos.
Não se fazem prisioneiros, não se oferecem perdões.
Não há inocentes!
Ele ruge tirano, tiranamente apaixonado, rasgando com os dentes arreganhados, rosnando, sem contemplações, mordendo para todo o lado!
Cada palavra é um golpe, um dano. E o danado não para, não dá tréguas!
Cai exausto, despido da sua fúria inspiradora, musa dos seus mais pérfidos temas...
É a batalha, não é a guerra. Ergue-se de novo.
A sua luta é por amor, amor às palavras, ao veneno que destila, aos sentidos que o movem. Docemente assassinando, como bom assassino, as folhas imaginariamente finas dos dias que vão passando.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
A Alice.
Um gato sorriu para a Alice,
E a Alice sorriu para o gato.
O que fez com que o gato não visse
Que a Alice escondia um rato.
Alice seguiu seu disfarçado caminho,
Até estar bem longe do gato felino.
Poisou no chão o frágil ratinho,
Que magicamente virou um belo menino.
Se não fosse a boa da menina Alice,
Que o escondeu sem que o gato o visse,
O menino que fora por feitiço feito rato,
Teria caído nos dentes do gato.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Conforto
Ajeitou-o, encostando-o contra o quente ninho.
O vento soprou em sua roda com um uivo.
Por baixo da arvore passou cabisbaixo um viúvo.
O passarinho muito enrolado no seu ninho,
Olhou o viúvo que passava triste no seu caminho.
Com pena levantou-se, abanou-se e cantou.
O viúvo triste, ao ouvi-lo, olhou para cima e parou.
O bichinho cantou-lhe uma alegre balada,
Elegantemente tecida e primorosamente cantada.
O viúvo, escutou com atenção, pasmado.
E no fim quando o bicho acabou tinha um sorriso estampado...
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
creed-With Arms Wide Open
Quando se atinge a perfeição é assim que se vive a vida "With arms wide open".
Desculpem lá a filosofia barata...Mas apeteceu-me...Beijos a todos.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Desaparecido
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Leitura de férias.
Responde se és homem.
Um bom livro, leve mas a obrigar a reflexão, completamente fora de âmbitos profissionais, que era muito importante.
Arrancou-me boas gargalhadas, e alguns franzires de olho, algumas reflexões inesperadas. O Prof. Dr. Rosado Fernandes, com a presença de espírito que lhe é caracteristica.
When the Autumn moon is bright.
Ainda não acabei, estou quase, mas definitivamente um óptimo livro de férias, com lobisomens e heróis e heroínas...Levezinho e bem escrito.
estão dois ainda para ler, um a meio e outro ainda por começar. Quando estiverem lidos coloco aqui.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
sábado, 9 de agosto de 2008
Continuo de férias :)
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Apresento...
A minha toca, o meu ninho. Onde vou quando me sinto a desabar.
É aqui que tenho enterradas as minhas raizes, bem fundo, na terra fertil da serra grande, do mar de ar limpo, das arvores cor de bronze no Outono e verde fresco no verão.
Basta-me chegar, é como beber um copo de água quando se tem muita sede...
terça-feira, 22 de julho de 2008
Raizes
Que ódio.
Voltaram.
Mas desta vez
Não ficam,
Não deixo...
Será?
Fico sem toca,
Sem ninho.
Sem o meu próprio cheiro.
Vou ficar sem chão?
Cortam-me as raízes
Eu sangro...
Não lhes dizes?
quinta-feira, 17 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
David Fonseca - Hold Still
Se eu vos contar porque postei esta musica, vocês tinham todos um ataque de riso, chamavam-me lamechas, tonta, parva, exagerada, mas como disse há pouco tempo à tia Annie, às vezes ainda tenho muitas saudades, muitas mesmo.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Um país de pseudos
Este país esta cheio de pseudo - intelectuais, pseudo - políticos, pseudo - artistas, pseudo - milionários, pseudo - salvadores da pátria. Já me irrita, tanta "pseudisse" no poder enquanto os verdadeiro os sem pseudo no nome se esfalfam para viver.
Gostava de os pisar a todos, esses pseudos, com os meus sapatinhos brancos poderosos.
nota: A vantagem de calçar 30 e muito, bastava-me só um pé para esmagar todas essas pseudo-cabeças☺
domingo, 6 de julho de 2008
O marte
Já existem fotos do marte aqui no Joaninha, eu já falei dele, mas para quem não leu. O Marte foi um gatinho que encontramos na quinta, estava sózinho, era muito pequenino e tinha uma grande ferida no olho. Tratamos dele. A rosinha ficou com ele e agora o Marte é um gato feliz e mimado:) que também adora uma árvore de natal.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
O escritor.
É um bocadinho grande, quem não tiver pachorra para ler não se preocupe que eu tb não ;)
O escritor
Ela estava sozinha, estava tudo na mesma. A mesa de café era a mesma, em frente ao mesmo sofá de pele coçado pelo o uso, em cima da mesa, objectos tão familiares, a taça de prata com flores secas a cheirar a jasmim, o cinzeiro de vidro martelado e um enorme livro de capa em coro. A luz filtrada pelas mesmas cortinas laranja, tingia-lhe o cabelo loiro de ruivo fogo. A sala continuava com o mesmo tom creme que ele escolhera, o mesmo tapete em vários tons de laranja, o mesmo aparador encostado á parede em frente do sofá, onde repousava com ares solenes uma velha e possante televisão a preto e branco.
Abriu a carta devagar, com um fechar de olhos e um profundo suspiro preparou a mente para ler aquelas ultimas palavras.
Os livros espalhados pelo chão, parecendo desarrumados, mas arrumados em ordem literária eram os de sempre, sempre os mesmo, que ele lia e relia para manter a sua cabeça arrumada.
A secretaria vazia, enfrentando a janela da varanda tinha ainda fresco o cheiro da tinta sangrenta com a qual ele sangrara tantas folhas, repousando sobre um monte de papel branco, estava como sempre a perfeita lança de prata descansando.
Poisou a carta sobre a mesinha e fechou os olhos, recordando-o.
Sentado em frente da secretária de carvalho pesada, afaga a folha em branco, um folha sem nada. Com os dedos pesados pega na caneta prateada, rola-a nos dedos, sente-lhe as marcas. Ouve ao longe o cantar do seu fado, o ronronar do seu passado, empurrado para os seus ouvidos em brisas suaves ou furibundas, batendo como as ondas do mar nas membranas finas dos seus tímpanos, fazendo-as vibrar. Fecha os olhos, reclina-se na cadeira, deixa as imagens correr, imagens perfeitas. Constrói devagar, coisas vistas, coisas inexistentes, coisas já feitas.
Lá fora o mar ruge, o vento uiva, a terra verde corre, o céu azul desmaia o universo para em solene reverencia.
Sem os sentidos não era ninguém, ninguém lhe apaga os sentidos. Os momentos vistos, ouvidos, divinamente saboreados quer os doce quer os amargos.
A caneta toca a folha, os seus olhos abrem num rompante, as palavras enrolam-se nos pulsos, a sua boca forma um sorriso, o seu braço contrai em impulsos fazendo dançar a fina lança de prata, ele serra os dentes e mete a faca. Mais fundo, cada vez mais fundo. A folha sangra em tons de azul.
Que as suas ultimas palavras fossem para ela? porquê?
O silêncio era palpável dentro da casa, que se mantinha a mesma, o seu cheiro a passado encrostado nos forros do sofá, nas paredes, no pó assente nos moveis, nos livros, nos quadro velhos pendurados nas paredes.
Pegou de novo na carta, com um movimento solene.
Que lhe quereria ele contar que não lhe podia ter contado em vida?
Falaram tanto, sobre tanta coisa, que lhe teria ele escondido durante todo este tempo.
Às vezes ele dizia-lhe que ela era demasiado nova. Ela não entendia. Demasiado nova para quê?
Para me ver - disse uma vez enigmaticamente.
Olhou de volta a secretaria de carvalho pesada. Sentou-se na sua frente fechando os olhos como ele fazia antes de se atirar às folhas como um animal esfomeado.
Lembrou-se dos serões em que ela, sentada no sofá lia Cervantes, enquanto ele esquartejava furioso, pedindo-lhe malgas de café e copos de água, fumando descontrolado. Eram os “espasmos do cérebro” dizia.
Quase lhe sentia o cheiro do after shave...
Nunca disse que o amava, nunca teve essa coragem, por tantas razões, todas elas um bocado parvas. Porque ele era mais velho, mais inteligente. Porque se sentia tola perante a profundidade e a selvajaria dos sentimentos, da sabedoria, do conhecimento profundo que ele tinha sobre o amor humano.
Por isso reduzia-se à sua insignificância de pupila apaixonada em segredo.
Pegou no envelope. Estava na altura de ler aquilo.
Tirou com honras de estado o papel.
Estava impecavelmente dobrado em três.
Começou a ler:
Meu coração,
Estou cansado da vida, estou já no fim do meu livro, por isso, como escritor escrevo, sobre a mesa do meu leito, as minhas ultimas palavras, as que nunca pensei escrever.
Há muito tempo que ando para te dizer, mas não pôde ser. Há tempo que se me engasgam as palavras, que me sufocam os sons, mortos ainda no pensamento. Há muito tempo que te queria ter dito, mas sou covarde, sou um pobre de espírito a quem Deus não dará o reino dos céus.
Há muito tempo que esperava a oportunidade para te falar, mas passavas por mim com um sorriso que me calava.
Calava-me o teu sorriso com o peso da sua juventude, com a força da sua tenra idade.
Agora que fiquei sem tempo, agora neste ultimo segundo antes do fecho eterno dos meus olhos, não te vás, não sorrias para que o teu sorriso não me mandes calar, deixa-me dizer-te. Senta-te na beira da minha cama branca e limpa para que te diga com a pouca voz que ainda tenho, no desespero deste ultimo momento.
- Amei-te durante todo este tempo.
Caem-me já as folhas das mãos, caem-me as pálpebras sobre os olhos, cai-me a escuridão na mente...Vou...
Fim
Para sempre teu meu amor,
O escritor
Cai-lhe a folha da mão, caem-lhe as pálpebras sobre os olhos, cai-lhe o vazio no coração
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Virgula.
Virgulei a minha frase ou talvez mesmo a minha vida. Neste momento ela necessitava de uma virgula.
Não propriamente uma paragem definida em ponto e menos ainda uma mudança marcada em ponto final, era mais uma paragem breve mas pausada em forma de virgula transformada, mudando-lhe o sentido mas sem mudar verdadeiramente nada.
Coloquei-lhe a pausa necessária, o pequeno requerido silêncio, quebra mas sem inicio obrigatório.
Virgulei-me meus caros, mas não parei.
Não mudei em nada o meu caminho, nem as ideias, nem o destino, continuo cá igual mas agora com virgula, para ver se dou sentido a uma frase que necessita.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Continuação do sem nome.
A frieza do abraço que não lhe deu, as mãos segurando-lhe os braços com uma delicadeza falsa. Não de quem a quer conter mas de quem a quer afastar. Os olhos frios e a piedade escusada mas fingida que não devia ser possível de quem a amou antes, a quem se entregou. As palavras iguais às que todos dizem quando não querem responsabilidades, culpas, partilha, dádiva, amor que implique mais que um. Tu também quiseste, devias ter tido cuidado. Sabias os riscos. Eu nunca te prometi nada. Compreendes? Eu não sinto por ti o que sentes por mim. Mas e nós... Adeus. O cair à terra depois de elevada ao céu na revelação de um sonho que nem sabia que tinha porque não tinha planeado.
Recolhe a casa e faz a música gritar alto para poder soltar urros de dor cobertos pelo som pesado de música metálica. E o vizinho que pensa no desespero do intérprete daquela canção que julgava só barulhenta mas sem sentimento e sem sentido.
Vai dormir. Tenta adormecer o que acabou de ouvir, de viver, de sentir. Abafar as lágrimas que lhe caem mais grossas e densas que os sorrisos tímidos de há pouco. Há tempo nenhum estava feliz e agora não.
O sono é agitado e não descansa. Precipita-se pela porta fora porque não suporta a opressão daquelas paredes. Sai com o carro e conduz que nem louca. Até passar pelo viaduto. De repente está em cima deste a mirar a paisagem e esta parece querer engoli-la. O mundo inteiro parece querer tragá-la porque quebrou com as regras que sabia existirem. Apontar-lhe o dedo, culpá-la. A cabeça a explodir. Os olhos inchados que nem conseguem ver direito de não poder mais chorar.
A tentação... seria tão fácil. Olha para baixo e vê o chão duro lá ao longe. Inspira, ganha coragem. Não consigo... respira mais uma vez e sem sentir as pernas que a levam por cima da protecção paira por cima desta e parece fazer uma dança em cima do muro. O equilíbrio instável desfaz-se e voa. Por uns segundos é livre de tudo menos da atracção pelo chão que se aproxima cada vez mais rapidamente. Um ruído seco, uma dor intensa e um fio de sangue que se transforma numa poça que nem a lua ilumina. Expira devagar para não voltar a inspirar... Inspira! Inspira muito fundo como quem volta à realidade do mundo dos vivos e acorda com o coração aos saltos e uma agonia no fundo do estômago. Quem transporta em si vida nova não pode pensar em morte. Todas as leis universais assim o dizem, pelo que acabou de cometer o seu primeiro erro como mãe. Afaga o ventre onde germina uma vida que ainda praticamente não se faz sentir. Mas está lá. Tudo não passou de um sonho. Mas qual das partes deste pesadelo não aconteceu?
A noite nem lua tem para simbolizar esperança e o dia ainda vem longe. Mas não é preciso: a maior luz está dentro de si e quando sair tudo ao seu redor iluminará e trará de novo alegria aos seus olhos inchados de chorar quem não vale uma lágrima.
I am Japanese food
You Are Japanese Food |
Strange yet delicious. Contrary to popular belief, you're not always eaten raw. |
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Eu sou mesmo é muita gira :)
Digam lá se não pareço mesmo um daqueles cães supé inteligentes que caçam coisas que mexem e tudo?
Digam lá?
E sou muita linda não sou?
(Diz a minha dona que sou burra que nem cepo, lindissima mas burra, mas não é verdade, quando ela tem alguma coisa de interessante para dizer, como por exemplo, comida, eu até a ouço)
quarta-feira, 25 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
Mais um post de gaja
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Mais um sem nome
A carteira do mesmo rosa pardo, saco monumental onde cabiam duas pessoas de pé, estava atirado ao lado da cadeira, aberta, desarrumada.
Tinha um ar frágil, franzino, com mãos magras e pés pequeninos. A cara ossuda estava maquilhada de forma elegante, realçando os lábios gordos e os olhos negros. Sentada numa pose desmazelada e distante, esperava impaciente.
Os dedos magros enrolavam o colar de pérolas que trazia ao pescoço, fazendo e desfazendo nós vagarosamente.
A sala de espera era de um azul morto, quase branco, mais parecia sujo do que cor, com sofás limpos de um tom amarelo torrado e uma carpete do mesmo azul sujo das paredes. Grandes janelas deixavam entrar a luz do fim do dia, filtrada pelas folhas verdes das árvores da avenida.
O médico entrou, olhou-a nos olhos e ela saiu.
Passou pela recepcionista sem lhe dar atenção.
Passou pelo porteiro que lhe desejou um resto de boa tarde, mas ela não respondeu.
Lá fora o zum zum dos carros encheu-lhe os ouvidos, os fumos dos escapes encheram-lhe os pulmões e ela sorriu.
Porque sorria ela?
Desamarrou o xale da cintura, lançou-o sobre os ombros e caminhou de regresso a casa, ensaiando mais sorrisos.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Cristiano Ronaldo's Skills and Goals (recent years)
Eu nem gosto muito de fotebol.
Mas este moço até assusta de tanto que joga. Esperemos que esteja assim inspiradissimo hoje, porque quando ele quer não há quem o pare ;)
terça-feira, 17 de junho de 2008
Malmequer branco, monologo (parte 1)
Porque me olhas com tanto espanto?
Que esperavas tu viperinos olhos?
Choro, prantos, lágrimas aos molhos?
- Deixa-me cá rir um pouco, traste,
Querias tu amor depois do que falaste?
Porque me olhas com tanta pena?
Que esperavas? Que estivesse serena?
- Deixa-te de fingir sofrimento.
Deixa-te de ares de condenado.
Faz-te homem, neste momento,
Sai da minha frente, seu danado!
- E dá-me para cá o malmequer branco
Antes que nas tuas mãos perca o encanto!
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Post de gaja!
Tinham saudades minhas meninas? Tinham?
Cá está, um post de gaja.
Como estava triste e estava muito precisada de umas sandalinhas pretas, pronto vai daí comprei umas, precinho jeitoso, pequenino e modesto :)
Tb fiz uma manicura toda para a frentex com flores e tudo mas isso não fotografei, fica para a proxima.