É que ele há cantoras assim.
Muitos sabem cantar mas pouco tem o dom de o fazer e esta senhora era genial!!!
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Elis Regina - Atrás da Porta
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
É lindo!!
Mandaram-me hoje. (Obrigado Soutora)
"Aquele que ao longo do dia é:
activo como uma abelha,
forte como um touro,
trabalha que nem um cavalo e
ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão,
deveria consultar um veterinário porque é bem possível que seja burro."
"Aquele que ao longo do dia é:
activo como uma abelha,
forte como um touro,
trabalha que nem um cavalo e
ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão,
deveria consultar um veterinário porque é bem possível que seja burro."
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Conto IV
O inspector e a Assassina.
(...)-Queria pedir-lhe que não desaparecesse durante mais um ano. Poderá ser necessário que preste depoimento outra vez.
-Inspector, não faço tenções de desaparecer para lado nenhum. Estarei sempre ao seu dispor.
Foi assim que se despediram. O inspector acompanhou-a à saída da esquadra.
Ficou a vê-la desaparecer. O dia estava húmido e frio e ela naquele vestido negro com aquela encharpe pesada parecia uma mentira muito mal contada. Com linhas curvas a tinta da china e cabelos em carvão grosso, revoltados com o vento e com a humidade.
Entrou num táxi e o bom inspector ficou a ver o carro desaparecer no meio da confusão do transito da cidade.
Para onde iria ela, para onde? Ter com quem?
Pegou na sua gabardina negra e no seu chapéu e arrancou dali para fora. Aquela esquadra não lhe trazia nada de bom.
Saiu carrancudo, com o seu cigarro no canto da boca e o seu ar perdido no espaço.
Sentia falta de dar uns gritos ao Rocha, sempre lhe aliviava a tensão antes de sair para passear. Mas ali como não tinha Rocha teria de sair assim, tenso.
O Rocha e a sua total falta de jeito para o trabalho policial. Coitado, não dava uma para a caixa, mas ao menos divertia-o.
Caminhou pelas ruas sujas de volta para o hotel, vendo em cada esquina o vestido negro e justo ondulando ao sabor do balanço das coxas firmes e das costas longas e arqueadas.
As pernas infinitas, os sapatos negros com lacinhos Channel.
No meio dela via os olhos verdes de gato da sua Laura, os seus cabelos loiros, o decote de Laura, o decote dela, tudo misturado, tudo unido.
Laura era maior, mais possante, como um potro. Ela era mais esguia, mais fina, como uma ave, como uma garça.
- Estou a ficar doido – Resmungou.
Nunca pensou que alguém se pudesse intrometer nas suas memorias de Laura. Mas afinal podia.
Entrou no hotel, pediu o jantar no quarto.
Estava a precisar de dormir um boa noite de sono. Era só isso.(Continua)
(...)-Queria pedir-lhe que não desaparecesse durante mais um ano. Poderá ser necessário que preste depoimento outra vez.
-Inspector, não faço tenções de desaparecer para lado nenhum. Estarei sempre ao seu dispor.
Foi assim que se despediram. O inspector acompanhou-a à saída da esquadra.
Ficou a vê-la desaparecer. O dia estava húmido e frio e ela naquele vestido negro com aquela encharpe pesada parecia uma mentira muito mal contada. Com linhas curvas a tinta da china e cabelos em carvão grosso, revoltados com o vento e com a humidade.
Entrou num táxi e o bom inspector ficou a ver o carro desaparecer no meio da confusão do transito da cidade.
Para onde iria ela, para onde? Ter com quem?
Pegou na sua gabardina negra e no seu chapéu e arrancou dali para fora. Aquela esquadra não lhe trazia nada de bom.
Saiu carrancudo, com o seu cigarro no canto da boca e o seu ar perdido no espaço.
Sentia falta de dar uns gritos ao Rocha, sempre lhe aliviava a tensão antes de sair para passear. Mas ali como não tinha Rocha teria de sair assim, tenso.
O Rocha e a sua total falta de jeito para o trabalho policial. Coitado, não dava uma para a caixa, mas ao menos divertia-o.
Caminhou pelas ruas sujas de volta para o hotel, vendo em cada esquina o vestido negro e justo ondulando ao sabor do balanço das coxas firmes e das costas longas e arqueadas.
As pernas infinitas, os sapatos negros com lacinhos Channel.
No meio dela via os olhos verdes de gato da sua Laura, os seus cabelos loiros, o decote de Laura, o decote dela, tudo misturado, tudo unido.
Laura era maior, mais possante, como um potro. Ela era mais esguia, mais fina, como uma ave, como uma garça.
- Estou a ficar doido – Resmungou.
Nunca pensou que alguém se pudesse intrometer nas suas memorias de Laura. Mas afinal podia.
Entrou no hotel, pediu o jantar no quarto.
Estava a precisar de dormir um boa noite de sono. Era só isso.(Continua)
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Paciência - Lenine
Ouçam o original que é infinitamente melhor que a tentativa falhada de certos e determinados "cantores"portugueses tentaram fazer
A princesa dourada
Apanhou-a distraída enquanto olhava o por do sol namorar as folhas acastanhadas, dando-lhes cores brilhantes enquanto as amava.
Saiu-lhe do meio do nada, quando já nada ela esperava de ninguém.
Fitou-lhe ele os cabelos loiros contra a muralha do azul escuro do céu de Outono, a brancura das suas mãos, as suas costas, as suas pernas escondidas pelas saias.
A sua princesa dourada, por ela envergou aquela armadura prateada, por ela correu os mares mais fundos, os rios mais longos, desertos sem fim.
Estava ali sentada sobre a muralha, olhando o sol passar os dedos nas copas das arvores, esperando-o calada.
Tirou o peso do corpo, soprou-lhe ao ouvido. Não o viu chegar, mas ele entrou, instalou-se e lá morou, a partir daquele dia, ela nunca mais esperou.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
realce o Bum-Bum
Há pessoas fantasticas não há?
E estas são mesmo fantasticas!!
Viva certas e determinadas pessoas nomeadamente algumas (a pessoa em questão sabe) que se ofereceram para comprar outro par de sapatinhos para repor aqueles que me foram cruelmente roubados!!!!
A essa pessoa (que não vou mencionar para não o deixar envergonhado)
Um muuuuuuuito obrigada de uma Joaninha muuuuuuito mais satizfeita :)
Viva certas e determinadas pessoas nomeadamente algumas (a pessoa em questão sabe) que se ofereceram para comprar outro par de sapatinhos para repor aqueles que me foram cruelmente roubados!!!!
A essa pessoa (que não vou mencionar para não o deixar envergonhado)
Um muuuuuuuito obrigada de uma Joaninha muuuuuuito mais satizfeita :)
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Conto III
Parte 8 - O inspector Verde.
A terceira personagem do conto.
Resta dizer que ele tem um nome, mas resolvi não por aqui:)
"Aquele homem franzino e escanzelado, com uma tez macilenta, esverdeada mesmo, era tenaz como uma raposa.
Não ficou minimamente convencido com as explicações dele. Em especial depois de passados dois meses ela ainda não ter aparecido.
-Hummm. Isto foi um crime passional – Dizia ao rechonchudo do lado, enquanto escrevinhava com a sua parker um velho bloco de notas de capa preta deixando o fumo do cigarro no cinzeiro subir à sua volta.
-Mas Inspector, se ele garante que não foi ela.
-Homem, nunca estiveste apaixonado tu!! Não vez que o homem está desesperado de amor!
-Ah, mas se tivesse sido ela devia ter-lhe raiva não? Olha que aquilo não foi coisa de pouca monta. Eu cá se me cravassem uma faca no peito passava-me a paixão toda!!
Olhou o colega com desprezo. Para ele era em obvio que tinha sido ela e que ele estava a esconder alguma coisa, não havia sinal de luta, a arma do crime não se encontrava em lado nenhum, não havia sinais de arrombamento nem de roubo e ela tinha desaparecido misteriosamente.
Nem pai, nem mãe nem ninguém parecia saber do seu paradeiro. O que era estranho, se não fora ela porque é que se escondia até da família.
As amigas, as amigas eram estranhas com ele, ainda as manteve debaixo de olho durante uns dias, mas nada, uma delas tinha ido ao hospital, ver alguém que ele não sabia quem era, mas fora isso, nada.
Os pais inicialmente desesperados depois pareceram ficar calmos, relaxados mesmo.
Mas a verdade é que se sabiam dela não lho diziam.
------- --------, deixa lá isso, também se o homem foi esfaqueado pela namorada e não quer contar, olha problema dele. São brancos que se entendam.
-Raios homem, nem sei como te tornaste policia.
O inspector ----- -------, o inspector verde, insistia com ele, primeiro de caras, depois subtilmente. Mas ele não vergava, claro que não tinha sido ela, e não, não sabia quem poderia ter sido.
- Francamente inspector, não sei mais o que lhe dizer... – Exclamava, por entre suspiros de tédio e de raiva.
Sentado em frente à sua secretaria o inspector, fazendo argolinhas de fumo, fitava o ecrã negro do computador desligado."
(Continua)
A terceira personagem do conto.
Resta dizer que ele tem um nome, mas resolvi não por aqui:)
"Aquele homem franzino e escanzelado, com uma tez macilenta, esverdeada mesmo, era tenaz como uma raposa.
Não ficou minimamente convencido com as explicações dele. Em especial depois de passados dois meses ela ainda não ter aparecido.
-Hummm. Isto foi um crime passional – Dizia ao rechonchudo do lado, enquanto escrevinhava com a sua parker um velho bloco de notas de capa preta deixando o fumo do cigarro no cinzeiro subir à sua volta.
-Mas Inspector, se ele garante que não foi ela.
-Homem, nunca estiveste apaixonado tu!! Não vez que o homem está desesperado de amor!
-Ah, mas se tivesse sido ela devia ter-lhe raiva não? Olha que aquilo não foi coisa de pouca monta. Eu cá se me cravassem uma faca no peito passava-me a paixão toda!!
Olhou o colega com desprezo. Para ele era em obvio que tinha sido ela e que ele estava a esconder alguma coisa, não havia sinal de luta, a arma do crime não se encontrava em lado nenhum, não havia sinais de arrombamento nem de roubo e ela tinha desaparecido misteriosamente.
Nem pai, nem mãe nem ninguém parecia saber do seu paradeiro. O que era estranho, se não fora ela porque é que se escondia até da família.
As amigas, as amigas eram estranhas com ele, ainda as manteve debaixo de olho durante uns dias, mas nada, uma delas tinha ido ao hospital, ver alguém que ele não sabia quem era, mas fora isso, nada.
Os pais inicialmente desesperados depois pareceram ficar calmos, relaxados mesmo.
Mas a verdade é que se sabiam dela não lho diziam.
------- --------, deixa lá isso, também se o homem foi esfaqueado pela namorada e não quer contar, olha problema dele. São brancos que se entendam.
-Raios homem, nem sei como te tornaste policia.
O inspector ----- -------, o inspector verde, insistia com ele, primeiro de caras, depois subtilmente. Mas ele não vergava, claro que não tinha sido ela, e não, não sabia quem poderia ter sido.
- Francamente inspector, não sei mais o que lhe dizer... – Exclamava, por entre suspiros de tédio e de raiva.
Sentado em frente à sua secretaria o inspector, fazendo argolinhas de fumo, fitava o ecrã negro do computador desligado."
(Continua)
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Escitório Novo
Escritório novo, vida nova!
Finalmente e depois da estafadeira do encaixota e desencaixota, estamos quase (porque ainda faltam umas caixas) completamente instalados no escritório novo. Temos direito a gabinete só nosso. o que sabe muito bem. Com muita arrumação e um espaço muito mais simpatico e menos barulhento. Mas acho que a maior vantagem foi mesmo deixar de ter como vizinhos os senhores do simpatico bairro das Murtas!
Finalmente e depois da estafadeira do encaixota e desencaixota, estamos quase (porque ainda faltam umas caixas) completamente instalados no escritório novo. Temos direito a gabinete só nosso. o que sabe muito bem. Com muita arrumação e um espaço muito mais simpatico e menos barulhento. Mas acho que a maior vantagem foi mesmo deixar de ter como vizinhos os senhores do simpatico bairro das Murtas!
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