quarta-feira, 29 de agosto de 2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Um conto antigo...
Uma fuga.
Não há sinal de chuva e o céu agora pintado de rosa e prupura vai ficar azul. As nuvens negras desapareceram.
A estrada ainda está húmida, mas esse é mesmo o único sinal do temporal de ontem.
Engraçado como já há passarinhos, tão cedinho. Já cantam todos satisfeitos, empoleirados nas arvores.
Os olhos vêm o negro do alcatrão, tantos quilómetros feitos e tantos para fazer...
Mas com a musica bem alto e tanta estrada pela frente o carro quase anda sozinho.
É tão bom poder fugir, não ter de dizer o que faço e o que não faço, apenas ir embora.
FUI!!
O sol bate-me nos olhos e já só tenho um cigarro no maço. As coisas são agora mais relativas, menos importantes. É tudo muito vago, leve.
Acho que a droga que fumei me deu a volta a cabeça, não tenho ideia nenhuma, está tudo em branco. Não sei o que estou a fazer nem para onde vou, é assim. A verdade é que não gostei do que escrevi por isso arranquei a pagina e deitei fora. Agora é começar de novo.
Não inventei desculpas, nem planos, nem elaborados álibis, simplesmente deixei tudo como estava e fugi. Nem quero saber o que se irá passar, o que vão pensar de mim, ou se alguma vez terão consciência do que se passou. O crime passional típico. Enlouqueci, temporariamente, ou não, fica a critério de quem queira julgar. Por mim sei que fiz o que tinha que fazer.
Vou para onde calhar e se for apanhada, conto tudo, aos berros, para que todos possam saber a verdade. Foi ele que se matou, eu só empunhei a faca, dei o golpe de misericórdia, de qualquer forma já estava condenado a morrer da pior maneira.
Se sou culpada de alguma coisa é de não o ter feito mais cedo, mas agora esta resolvido.
Não há transito a esta hora e por isso posso fingir que não existe mais ninguém, só eu e a minha cabeça em branco, mas pelo menos leve. (continua...)
Não há sinal de chuva e o céu agora pintado de rosa e prupura vai ficar azul. As nuvens negras desapareceram.
A estrada ainda está húmida, mas esse é mesmo o único sinal do temporal de ontem.
Engraçado como já há passarinhos, tão cedinho. Já cantam todos satisfeitos, empoleirados nas arvores.
Os olhos vêm o negro do alcatrão, tantos quilómetros feitos e tantos para fazer...
Mas com a musica bem alto e tanta estrada pela frente o carro quase anda sozinho.
É tão bom poder fugir, não ter de dizer o que faço e o que não faço, apenas ir embora.
FUI!!
O sol bate-me nos olhos e já só tenho um cigarro no maço. As coisas são agora mais relativas, menos importantes. É tudo muito vago, leve.
Acho que a droga que fumei me deu a volta a cabeça, não tenho ideia nenhuma, está tudo em branco. Não sei o que estou a fazer nem para onde vou, é assim. A verdade é que não gostei do que escrevi por isso arranquei a pagina e deitei fora. Agora é começar de novo.
Não inventei desculpas, nem planos, nem elaborados álibis, simplesmente deixei tudo como estava e fugi. Nem quero saber o que se irá passar, o que vão pensar de mim, ou se alguma vez terão consciência do que se passou. O crime passional típico. Enlouqueci, temporariamente, ou não, fica a critério de quem queira julgar. Por mim sei que fiz o que tinha que fazer.
Vou para onde calhar e se for apanhada, conto tudo, aos berros, para que todos possam saber a verdade. Foi ele que se matou, eu só empunhei a faca, dei o golpe de misericórdia, de qualquer forma já estava condenado a morrer da pior maneira.
Se sou culpada de alguma coisa é de não o ter feito mais cedo, mas agora esta resolvido.
Não há transito a esta hora e por isso posso fingir que não existe mais ninguém, só eu e a minha cabeça em branco, mas pelo menos leve. (continua...)
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
As férias (P.da Luz)
As minhas sandalinhas
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Férias
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