A pequena casca de noz enfrenta corajosamente as vagas e ventanias que se lhe abatem furiosas com o seu casco forte e duro, mantendo seco e salvo o pequeno ser imperfeito que dentro dela se aninha.
Mantêm a tona de água o quente do seu peito, que embora seguro não lhe parece capaz de manter seco o menino assustado que dela depende, para qual ela se esforça e se prende, amarrada ao bater do seu coração.
Balança o corpo de contra as ondas e aponta o peito á ventania, o caminho dele é por ali e é por ali que tem de ir, pelo meio das águas revoltas e das pedras negras do mar sem fim.
Por isso a casca de noz segue em frente, sem nunca lhe faltar o animo, mesmo quando o animo do seu menino já não passa de um ténue suspiro, sufocado no meio dom som dos trovões.
E quando a esperança se lhe morre e ele já não ouve nem vê, guia-se ela sozinha, não se deixando levar pela louca corrente nem pelos grito de desespero do seu menino descrente, assusta-se mas não se rende. Guia-o firme e forte, transformada em titânico barco, veleiro de grande porte, para os braços da pequena ilha e aguarda serena que ele volte um dia.
Enorme embarcação pequena que luta desvairada por aquela vida, que arranca ao mar uivos de raiva, que se vira louca á ventania, mas não deixa nunca que o seu menino perca o norte.
E quando ele volta ela ali está firme e potente, capaz de levar o menino em frente, capaz de ser o seu barco ou o seu guia, mesmo que ele se vá embora de novo, num repente, ela tem de o levar a bom porto, é urgente, para se o seu casco falhar, ou se a sua vela se romper no meio da violenta tempestade, o seu menino carente já esteja ancorado nas praias da felicidade.
Mantêm a tona de água o quente do seu peito, que embora seguro não lhe parece capaz de manter seco o menino assustado que dela depende, para qual ela se esforça e se prende, amarrada ao bater do seu coração.
Balança o corpo de contra as ondas e aponta o peito á ventania, o caminho dele é por ali e é por ali que tem de ir, pelo meio das águas revoltas e das pedras negras do mar sem fim.
Por isso a casca de noz segue em frente, sem nunca lhe faltar o animo, mesmo quando o animo do seu menino já não passa de um ténue suspiro, sufocado no meio dom som dos trovões.
E quando a esperança se lhe morre e ele já não ouve nem vê, guia-se ela sozinha, não se deixando levar pela louca corrente nem pelos grito de desespero do seu menino descrente, assusta-se mas não se rende. Guia-o firme e forte, transformada em titânico barco, veleiro de grande porte, para os braços da pequena ilha e aguarda serena que ele volte um dia.
Enorme embarcação pequena que luta desvairada por aquela vida, que arranca ao mar uivos de raiva, que se vira louca á ventania, mas não deixa nunca que o seu menino perca o norte.
E quando ele volta ela ali está firme e potente, capaz de levar o menino em frente, capaz de ser o seu barco ou o seu guia, mesmo que ele se vá embora de novo, num repente, ela tem de o levar a bom porto, é urgente, para se o seu casco falhar, ou se a sua vela se romper no meio da violenta tempestade, o seu menino carente já esteja ancorado nas praias da felicidade.