sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Alguns dos meus filmes.
Respondendo ao José Gonçalves lá nos seu Montes e Vales, aqui estão alguns dos meus filmes de sempre.
Não estão por ordem de preferencia, são filmes que gosto muito é só.
Faltou-me uma coisinha, desafiar uns quantos blogs:
Sem penas - Vá lá Antonio!!
Abobrinha - Estou curiosa...
Outsider - Tia Annie...
Krippart - Anda lá Krippmeister.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Meio ciclo de Loucura II
Mas o tempo, passando calado, acorda-me de novo e mantêm-me acordado. Corro atrás dele num sprint falhado, não o alcanço e fico cansado.
Ando, andando não estou parado, mas não me canso tanto, não fico esgotado. Seguindo e seguido no mesmo rasto, andam outros ordeiramente atrás de mim, a minha frente e a meu lado, não estou só mas não estou acompanhado,
Continuo em frente, rodeado de gente, gente que anda somente, sem sentido, loucamente. Loucamente sem ter para onde ir, é-lhes indiferente, gente acéfala, sem mente, gente perdida, gente demente.
Revolto-me, viro-me a eles, cravo unhas, mostro dentes. Luto desesperadamente com um desespero demente, contra essa gente doente, acéfala, sem mente, mas sou completamente impotente contra a marcha animal reverente, intransigente, imbecil e deprimente.
Acordo. Acordando fico acordado. Falo, falando não consigo ficar calado. Mas sou o único que fala, todos os outros estão calados. Brotam-me as palavras depressa demais...
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Bearforce1 - Christmas is here
Obrigado JPVale por esta preciosidade.
feliz Natal e bom Ano Novo everyone!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Pedaços dela
Doíam-me as costas no caminho,
Pesava-me toneladas a dor no peito.
Entrei olhando de frente para a porta.
Jazia só deitada de costas no leito,
Branca como pedra marmore, morta.
Fechei a porta e deixei-a ali ficar,
Espalhando pedaços dela, sozinho,
Foi carpir as mágoas junto ao mar
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Bicharada
Coccinella Septempunctata, vulgarmente chamada Joaninha, pertencente à classe dos insectos.
Carnivoros eficazes que se alimentam á base de insectos, como o pulgão e a mosca da fruta, tão prejudiciais às culturas agricolas.
De corpo arredondado e coberto por carapaça quitinosa rigida de cor vermelha com pintas pretas, regra geral 7.
Um bichinho adoravel:)
Araneae
Vulgo Aranhas, pertencentes à classe dos aracnideos.
Tem 4 pares de patas, não tem asas nem antenas, o corpo esta dividido em apenas 2 segmentos, cefalotorax e abdomen. Tem exoesqueleto formado por quitina.
São produtores de seda ou teia.
Existem cerca de 40.000 especies em todo o mundo.
Um bicho NOJENTO, que existe aos milhões e não dá para fugir!!!!!!!!!!!!!!!
O problema está no numero de patas 6 é bom 8 é demais :)
Mais coisas de gaja
Meninas, brincar com o cãozinho ao pé do sofá pode ser fatal para a manicure. Eu que o diga que fiquei com uma unha presa no sofá que partiu abaixo do sabugo. Não só é muito doloroso como ainda por cima agora parece que me cortaram a cabeça do dedo.
Enfim, sofá, cão e brincadeira são perigosos para a saude de umas mãos bem arranjadas.
fica o conselho, brinquem com o cãozinho mas em espaços abertos ;)
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Meio ciclo de loucura
Correm-me as palavras depressa de mais, é o meu fado. Nunca as apanho, não sou apanhado.
Perseguem-me os pensamentos, persigo-os com os sentimentos aumentados, diminuindo e falhando no achado. Adormeço, deixando-me dormir de cansado. Embrulhado quente no cobertor, não sigo em frente fico parado.
A estrada que era em frente de repente desviou para o lado, e o caminho que era o certo virou o errado.
Por isso dormindo, adormecido, sem pensar muito no caso, deixo que o tempo que vem tarde se desvie, tardiamente, vá para qualquer lado, que me é indiferente, não quero saber, não sou tido nem achado.
Fico aqui enrolado na minha mente, dementemente vazia, cheia de vazio de gente, mente que me mente descaradamente e pela qual sou levado.
Durmo, dormindo não estou acordado para saber que perdi o tempo para mim passado.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Scorpions - Still Loving You
Fica aqui o classico, que ouvi ontem ao vivo. E sim o senhor continua dono da mesma potentissima voz. Um concerto sem artificios nenhuns, apenas um palco e uma banda fora de serie, com gitarristas fora de serie, vocalista fora de serie, baterista fora de serie e baixista fabuloso, enjoy!!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Coisas de Gaja
Meninas, acabo de descobrir, á custa da minha manicura á francesa que estav lindissima, que a cola UHU liquida estraga o verniz das unhas.
Fica o concelho, usem cola de stick :)))))
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Há coisas fantasticas não há?
www.phone-ix.pt
É verdade, é real e é representativo!
Agora para alem de sermos a republica das bananas somos, orgulhosamente, o pais do FONIX!
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Natal zoofilo
Este ano vamos repetir.
Não podemos ir buscar outra cadelinha ou cão. Já não temos espaço. Mas pode ser que alguém possa, por isso ficam aqui uns exemplos das coisas boas que eles tem e que só querem um dono a quem se possam dedicar inteiramente.
Repetimos também o cabaz de natal. já sabem 10 Eur são muitas seringas, muitas compresas, muitas embalagens de pomada cicatrizante...10 Euros ajudam muito ;)
Natal Zoofilo
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Desilusão
Despistes o que tinhas vestido
Espreitei com vergonha, vi-te nu
Pensei que ninguém te tinha visto
Como eu te vi, assim despido.
Mas afinal era embuste tudo isso.
Afinal muitas viram o que eu vi,
Outras até sem vergonha te tocaram,
Mas ninguém sentiu o que eu senti.
E muito poucas delas te amaram.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Conto VI
" A morte de Laura"
"Ela entrou ofegante, com as faces coradas, via-se que tinha estado a correr.
O inspector fitou-a com os olhos negros e tristes e uma centelha de desafio brilhou nos poços fundos.
Sempre radiante, ela caminhou na sua direcção. Passo firme, ar confiante, movimentos ondulantes e com os cabelos loucos, revoltos, zangados com o mundo, brincando, como sempre, com o decote generoso, quase indecente.
Abriu-lhe um sorriso mostrando os dentes brancos e alinhados que o desarmou.
Verdade seja dita não conseguia deixar de pensar nela naquele maldito vestidinho preto e sapatinhos tipo Channel. Dia após dia a imagem dela apagava a imagem velha e gasta da sua poderosa Laura.
Cada vez que ela visitava a esquadra gravava mais umas imagens a ferros na memoria dele.
- Como está inspector?
- Como está minha senhora?
-Espero que tenha uma boa razão para me trazer aqui outra vez. De outra forma começo a achar que me telefona só para me ver. E por favor não me trate por senhora - Pediu com um ar aborrecido.
Disse isto olhando directamente na cara de J------ que não conseguiu esconder o constrangimento. Corou um pouco e limpando a garganta convidou-a a entrar no gabinete mais uma vez cedido pelo seu colega.
Não tinha gostado nada do comentário e não fazia tenções de deixar aquilo passar em branco, mas primeiro tinha de sair dali. Não havia um único policia naquela esquadra que não estivesse com os olhos posto nas curvas daquela magnifica ave de rapina.
Ela sentou-se devagar.
Ele sentou-se nervoso.(...)"
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Apanharam o Luis Vaz
Questão : Interpretar o seguinte trecho de poema de Camões:
"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer".
Uma aluna deu a sua interpretação:
"Ah Camões, se vivesses hoje em dia,
tomarias uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Comprarias um computador,
consultarias a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!"
Finalmente alguem descobriu o que ele queria dizer;)
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Parabens
Kilos, kilates, toneladas de beijos, daqueles peganhentos que tu detestas!!
HIHIHIHIHIHIHIH;)
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Conto V
"(...)Eu fui uma pedra, um calhau descomunal, um autentico meteorito de proporções catastróficas, demorei apenas uns segundos para cair e passei todos aqueles anos estatelada, enquanto o meu Dr. dos pirolitos cuidadosamente removia os escombros do impacto e utilizava todo a seu conhecimento e força para me tirar daquele buraco escuro.
Tu caíste como uma pena, demoraste todos aqueles anos a chegar ao fundo do poço.
Foste caindo devagar, agarrado ao ar que te rodeava, aos teus amigos, ao teu trabalho. Mas o ar, embora te aparasse a queda não te podia impedir de cair.
Assim foste balouçando ao ritmo da aragem até que naquela noite, naquele bar imundo, rodeado por aquelas pessoas anonimamente tristes, pousaste suavemente no fundo.
Mas chegaste ao fundo o poço. Meu Deus como chegaste. Completamente desfeito pela suavidade da queda, completamente desprevenido. Deve ter sido verdadeiramente assustador para ti. Tu que sempre foste tão especial, tão melhor, tão superior. Estavas agora tão sozinho, porque no fundo do poço está-se sempre sozinho, num lugar escuro, sem luz, sem sol, sem nada. Como te devias sentir desgraçado.(...)"
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Falar muito sem dizer nada.
estes dois em particular não só sabem, como tem muuuita piada quando o fazem, senão vejam lá:
Comentário a um post sobre "arte" (não é mas imaginemos que sim)
"Quanto aos restos de fita parece-me evidentemente uma referência à efemeridade da obra humana, porventura reminiscente de um desconstruccionismo russo, embora com um registo manifestamente orgânico e gestual. A plasticidade táctil e texturalista da matéria contrasta com o branco imaculado, revelando o choque do velho versus o novo, do passado em contraste com o futuro, do acabado sobre o ainda por começar..." (Herr Krippmeister)
Em Resposta a um comentário no mesmo Post.
"Quanto aos homens serem de pau, entramos na dualidade firmeza/flexibilidade, tão querida e característica das relações humanas. Elas mesmas pautadas pela multiplicidade do físico, emocional, racional e irracional, o que encerra em si a putativa esquizofrenia projectada de uma personalidade dirigida pela sociedade para fazer face às inúmeras solicitações de um capitalismo aglutinante que serve de capa indelével à pseudo-sociedade solidária que pretendemos ter, onde o estado-providência é uma miragem pseudo-táctil de um bando de alienados de mente invertebrada". (Mademoiselle Abobrinha da Horta)
É lindo!!
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Os amigos de quatro patas
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Elis Regina - Atrás da Porta
É que ele há cantoras assim.
Muitos sabem cantar mas pouco tem o dom de o fazer e esta senhora era genial!!!
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
É lindo!!
"Aquele que ao longo do dia é:
activo como uma abelha,
forte como um touro,
trabalha que nem um cavalo e
ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão,
deveria consultar um veterinário porque é bem possível que seja burro."
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Conto IV
(...)-Queria pedir-lhe que não desaparecesse durante mais um ano. Poderá ser necessário que preste depoimento outra vez.
-Inspector, não faço tenções de desaparecer para lado nenhum. Estarei sempre ao seu dispor.
Foi assim que se despediram. O inspector acompanhou-a à saída da esquadra.
Ficou a vê-la desaparecer. O dia estava húmido e frio e ela naquele vestido negro com aquela encharpe pesada parecia uma mentira muito mal contada. Com linhas curvas a tinta da china e cabelos em carvão grosso, revoltados com o vento e com a humidade.
Entrou num táxi e o bom inspector ficou a ver o carro desaparecer no meio da confusão do transito da cidade.
Para onde iria ela, para onde? Ter com quem?
Pegou na sua gabardina negra e no seu chapéu e arrancou dali para fora. Aquela esquadra não lhe trazia nada de bom.
Saiu carrancudo, com o seu cigarro no canto da boca e o seu ar perdido no espaço.
Sentia falta de dar uns gritos ao Rocha, sempre lhe aliviava a tensão antes de sair para passear. Mas ali como não tinha Rocha teria de sair assim, tenso.
O Rocha e a sua total falta de jeito para o trabalho policial. Coitado, não dava uma para a caixa, mas ao menos divertia-o.
Caminhou pelas ruas sujas de volta para o hotel, vendo em cada esquina o vestido negro e justo ondulando ao sabor do balanço das coxas firmes e das costas longas e arqueadas.
As pernas infinitas, os sapatos negros com lacinhos Channel.
No meio dela via os olhos verdes de gato da sua Laura, os seus cabelos loiros, o decote de Laura, o decote dela, tudo misturado, tudo unido.
Laura era maior, mais possante, como um potro. Ela era mais esguia, mais fina, como uma ave, como uma garça.
- Estou a ficar doido – Resmungou.
Nunca pensou que alguém se pudesse intrometer nas suas memorias de Laura. Mas afinal podia.
Entrou no hotel, pediu o jantar no quarto.
Estava a precisar de dormir um boa noite de sono. Era só isso.(Continua)
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Paciência - Lenine
Ouçam o original que é infinitamente melhor que a tentativa falhada de certos e determinados "cantores"portugueses tentaram fazer
A princesa dourada
Apanhou-a distraída enquanto olhava o por do sol namorar as folhas acastanhadas, dando-lhes cores brilhantes enquanto as amava.
Saiu-lhe do meio do nada, quando já nada ela esperava de ninguém.
Fitou-lhe ele os cabelos loiros contra a muralha do azul escuro do céu de Outono, a brancura das suas mãos, as suas costas, as suas pernas escondidas pelas saias.
A sua princesa dourada, por ela envergou aquela armadura prateada, por ela correu os mares mais fundos, os rios mais longos, desertos sem fim.
Estava ali sentada sobre a muralha, olhando o sol passar os dedos nas copas das arvores, esperando-o calada.
Tirou o peso do corpo, soprou-lhe ao ouvido. Não o viu chegar, mas ele entrou, instalou-se e lá morou, a partir daquele dia, ela nunca mais esperou.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
realce o Bum-Bum
Há pessoas fantasticas não há?
Viva certas e determinadas pessoas nomeadamente algumas (a pessoa em questão sabe) que se ofereceram para comprar outro par de sapatinhos para repor aqueles que me foram cruelmente roubados!!!!
A essa pessoa (que não vou mencionar para não o deixar envergonhado)
Um muuuuuuuito obrigada de uma Joaninha muuuuuuito mais satizfeita :)
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Conto III
A terceira personagem do conto.
Resta dizer que ele tem um nome, mas resolvi não por aqui:)
"Aquele homem franzino e escanzelado, com uma tez macilenta, esverdeada mesmo, era tenaz como uma raposa.
Não ficou minimamente convencido com as explicações dele. Em especial depois de passados dois meses ela ainda não ter aparecido.
-Hummm. Isto foi um crime passional – Dizia ao rechonchudo do lado, enquanto escrevinhava com a sua parker um velho bloco de notas de capa preta deixando o fumo do cigarro no cinzeiro subir à sua volta.
-Mas Inspector, se ele garante que não foi ela.
-Homem, nunca estiveste apaixonado tu!! Não vez que o homem está desesperado de amor!
-Ah, mas se tivesse sido ela devia ter-lhe raiva não? Olha que aquilo não foi coisa de pouca monta. Eu cá se me cravassem uma faca no peito passava-me a paixão toda!!
Olhou o colega com desprezo. Para ele era em obvio que tinha sido ela e que ele estava a esconder alguma coisa, não havia sinal de luta, a arma do crime não se encontrava em lado nenhum, não havia sinais de arrombamento nem de roubo e ela tinha desaparecido misteriosamente.
Nem pai, nem mãe nem ninguém parecia saber do seu paradeiro. O que era estranho, se não fora ela porque é que se escondia até da família.
As amigas, as amigas eram estranhas com ele, ainda as manteve debaixo de olho durante uns dias, mas nada, uma delas tinha ido ao hospital, ver alguém que ele não sabia quem era, mas fora isso, nada.
Os pais inicialmente desesperados depois pareceram ficar calmos, relaxados mesmo.
Mas a verdade é que se sabiam dela não lho diziam.
------- --------, deixa lá isso, também se o homem foi esfaqueado pela namorada e não quer contar, olha problema dele. São brancos que se entendam.
-Raios homem, nem sei como te tornaste policia.
O inspector ----- -------, o inspector verde, insistia com ele, primeiro de caras, depois subtilmente. Mas ele não vergava, claro que não tinha sido ela, e não, não sabia quem poderia ter sido.
- Francamente inspector, não sei mais o que lhe dizer... – Exclamava, por entre suspiros de tédio e de raiva.
Sentado em frente à sua secretaria o inspector, fazendo argolinhas de fumo, fitava o ecrã negro do computador desligado."
(Continua)
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Escitório Novo
Finalmente e depois da estafadeira do encaixota e desencaixota, estamos quase (porque ainda faltam umas caixas) completamente instalados no escritório novo. Temos direito a gabinete só nosso. o que sabe muito bem. Com muita arrumação e um espaço muito mais simpatico e menos barulhento. Mas acho que a maior vantagem foi mesmo deixar de ter como vizinhos os senhores do simpatico bairro das Murtas!
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Desastre sapatologico
É verdade.
Hoje vieram num saco com mais 3 pares. Os mais velhos para trocar as capas dos saltos e os novos para por na forma porque me apertavam um bocadinho de lado.
Fui tomar o meu café matinal e, porque sou uma cabeça de alho chocho (Cabeça de abobora já existe uma) esqueci-me do saco no café.
Café que não é muito bem frequentado dado a proximidade do bairro das murtas.
Resultado quando dei por falta do saco corri desesperada para o café.
O saco estava lá, os três pares de sapatos para arranjar também, mas os meus meninos lindos (não são manolos mas são mango, o que não é a mesma coisa mas podia ser) tinham sido fanados por uma qualquer moradora do dito bairro infernal...
Fiquei tristissima, arrasada e furiosa, imaginar os meus sapatinhos lindos em uns pés sujo e desaranjados... É um desastre, o verdadeiro desastre sapatologico!!
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Mais Sapatinhos
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Há coisas fantasticas não há
Como foi num post antigo (curiosamente)e como tal já ninguem ia ver, resolvi dar-lhe o merecido destaque.
"Deves ser é doente... Deixa-te chegar ao mundo do trabalho, que a loucura passa-te depressa... Em alternativa podes sempre ir para o Julio de Matos, mas dado que dás despesa ao Estado, pensa numa forma de aliviares a carga fisca que cai em cima de quem trabalha e torna-te útil!"
Há coisas fantasticas não há?
Até há pessoas que perdem tempo a procurar na internet pessoas para ofender!!
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Conto (este é o inicio e o titulo)
Não sei quanto tempo demorou até voltar a realidade, nem sei onde andou a minha cabeça durante aqueles minutos ou horas ou segundos em que não me consegui mexer.
A lareira já não ardia e o frio, soando como a campainha do mais profundo buraco da minha loucura, acordou-me. Que terríveis dores no corpo, cada fibra dos meus músculos doía, cada inspiração...Que dor, mas que dor!!!!!!!!!!
O sol começava querer despontar, embora as terríveis nuvens negras da tempestade da noite passada o barrassem, como uma enorme mesa negra no horizonte, mesmo assim o céu enchia-se de cores estranhas, de azuis desconhecidos. Cores que nunca tinha visto, vinham de trás da minha perturbada razão, eram cores de morte, de ódio e do mais terrível e profundo sentimento de adoração.
Lá estavas tu estendido em frente ao sofá, branco, lívido, lindo, parecias dormir. Naquele momento vi claramente toda a tua alma, todo tu brilhavas, ali estava, claro como água tudo aquilo que nunca tinha conseguido ver, e era um grito de beleza inimaginável. Sublime, até na morte!
Como é sexy o cabrão!
Talvez estivesse mesmo a dormir, era bem possível, mas não me atrevi a tocar-lhe. Talvez tivesse sonhado tudo aquilo.
Mas e aqueles vermelhos na carpete? Não, aquela mancha gritava comigo como um coro inteiro, não foi sonho, foi uma promessa inconsciente que fiz há um tempo a trás, cumprida por fim.
-Porra o que é que eu fiz!!??
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Conto (mais um bocadinho)
Esperei meses aterrorizada, pois ouvi dizer que tinhas escapado às facadas no peito.
Primeiro tive vontade de rir, de rir descontroladamente, depois chorei durante horas e por fim fiquei gelada com a ideia de ir presa.
No meio dos gessos, de 2 parafusos na perna, uma placa de metal para tapar o buraco no meu crânio, e das batas brancas, dos estetoscópios e diagnósticos reservados, durante a longa recuperação, das fisioterapias e psicoterapias e todas as terapias inventadas até hoje, fui saindo do buraco devagarinho, Mas nos primeiros meses a ideia de me denunciares seguia-me para todo o lado. Desconfiava das enfermeiras, dos médicos e até das minhas pobres amigas, que me descobriram inerte numa cama articulada do hospital central. Sem vida nos olhos mas com o coração a bater.
Foram elas que me deram a noticia de que estavas vivo. Insistiram comigo para que lhes contasse o que se tinha passado. Mas não fui capaz de responder.
Fiz rodeios, chorei, disse que não sabia, mas não abri a minha boca.
-Raios, já disse que não faço ideia!!!
Revoltei-me com elas.
-Estou farta deste interrogatório, deixem-me em paz!!
Os médicos tinham medo que eu fosse suicida, mandaram-me para uma unidade especial, com direito a psiquiatra e vigia 24 horas por dia.
Até que, passado uns meses a policia entra pela ala psiquiátrica a dentro.
Fiquei sem fala, tremeram-me as pernas, fiz um ar meio tresloucado, um ar demente e preparei-me para o embate da pergunta...
(continua)
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Talking dogs
Absolutamente hilariante
É, a minha cadela é muito mais gira que qualquer um destes mas por outro lado é um bocadito loira demais para estas habilidades!!
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Repartição
Estava a pensar em algo para escrever, mas não me ocorre nada.
Apenas pequenas ruas de pensamento fechadas.
Pensava, sentada na cadeira de pano azul da repartição, não ser normal pensamentos que não dão em nada.
Mas depois pensei, pensar na repartição das finanças é contraproducente, devido ao estado de espírito subjacente a um lugar tão deprimente.
Estava a tentar pensar em algo para escrever, podia ser que assim não me desse para adormecer, sentada na cadeira de pano azul da repartição, armada de senha na mão, sem nada para fazer.
Infelizmente continua a não me ocorrer nada, continuo aqui parada, com os pensamentos em beco, em branco continuo sentada.
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Conto II
Esta é o inicio da terceira parte.
Aceito criticas (desde que não muito violentas) e todo o tipo de sugestões:)
"Destilado 3 vezes, para seu total prazer"
Sobre o negro do balcão luzia o amarelo fogo cristalino do whisky sem gelo.
Sem gelo para não disfarçar o sabor intenso, imenso e dengoso do licor destilado 3 vezes e envelhecido em carvalho Irlandês daquele fenomenal.
Os dedos brincavam de volta da boca do copo desenhando círculos, entretidos com a consistência do vidro, fazendo-o vibrar como o corpo de uma mulher enamorada.
Sabia que nunca mais a veria, mas continuava a voltar ali, todos os dias, com a vaga esperança que ela aparecesse de repente, tal como aparecera a 1ª vez.
A sua expressão denunciava a aflição em que estava, olhando em redor com olhos assustadiços.
O Whisky descia devagar pela garganta aumentando o fogo que o consumia, sabia-lhe bem no entanto, deixava-o ainda mais bêbado, mais bêbado do que ficara no dia em que a vira.
Nunca tinha pensado ser possível, mas era um homem rendido a uma mulher sem nunca lhe ter tocado, sem nunca ter ouvido a sua voz, sem sequer saber o seu nome.
Agora estava ali, pateticamente à espera de a ver por entre aquele emaranhado de caras e corpos pouco interessantes, de sons estridentes e sorrisos mesquinhos, esperando vislumbrar aquilo que ele achava ter visto, sim porque fora tão rápido que ele próprio não sabia se era verdadeiro ou se o whisky lhe tinha subido á cabeça.
-“Destilado 3 vezes para seu total prazer” – Murmurou.
(continua)
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Louca.
Furiosamente enlouquecida pela beleza que me cerca a vida, caminho sobre as pedras afiadas e não sinto nada.
E se sentisse não o diria, porque sou feliz assim.
- É louca - dizem – Sou louca – Respondo, sou feliz.
É, sou feliz assim, com a minha loucura, tenho os pés sangrando, a alma espiando mil pecados, o corpo a cair aos bocados, mas o coração, o meu coração bate forte.
Porque será que amo viver?
Porque sou louca, só pode ser.....
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Fim do Verão
As copas verdes pelo verão queimadas, são de súbito agitadas por uma aragem outonal.
Os passarinhos insuflam as penas, enrolam-se no ninho, procurando guardar o calor junto ao corpo pequenino.
Depressa as arvores se alinham, compondo as folhas direitas. Não foi nada, foi apenas um fio de cabelo de Outono no meio da cabeleira de Verão farta.
Muitos, longos dias quentes ainda se enrolam nos canudos grossos do estio. Os mergulhos da água fria dos miúdos, a língua rosa do cão.
Ainda não é desta não, que chegam as folhas acobreadas, o cheiro a castanhas assadas e a manta nos joelhos ao serão.
Fotografia by Allanah
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Meiguice
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Um conto antigo...
Não há sinal de chuva e o céu agora pintado de rosa e prupura vai ficar azul. As nuvens negras desapareceram.
A estrada ainda está húmida, mas esse é mesmo o único sinal do temporal de ontem.
Engraçado como já há passarinhos, tão cedinho. Já cantam todos satisfeitos, empoleirados nas arvores.
Os olhos vêm o negro do alcatrão, tantos quilómetros feitos e tantos para fazer...
Mas com a musica bem alto e tanta estrada pela frente o carro quase anda sozinho.
É tão bom poder fugir, não ter de dizer o que faço e o que não faço, apenas ir embora.
FUI!!
O sol bate-me nos olhos e já só tenho um cigarro no maço. As coisas são agora mais relativas, menos importantes. É tudo muito vago, leve.
Acho que a droga que fumei me deu a volta a cabeça, não tenho ideia nenhuma, está tudo em branco. Não sei o que estou a fazer nem para onde vou, é assim. A verdade é que não gostei do que escrevi por isso arranquei a pagina e deitei fora. Agora é começar de novo.
Não inventei desculpas, nem planos, nem elaborados álibis, simplesmente deixei tudo como estava e fugi. Nem quero saber o que se irá passar, o que vão pensar de mim, ou se alguma vez terão consciência do que se passou. O crime passional típico. Enlouqueci, temporariamente, ou não, fica a critério de quem queira julgar. Por mim sei que fiz o que tinha que fazer.
Vou para onde calhar e se for apanhada, conto tudo, aos berros, para que todos possam saber a verdade. Foi ele que se matou, eu só empunhei a faca, dei o golpe de misericórdia, de qualquer forma já estava condenado a morrer da pior maneira.
Se sou culpada de alguma coisa é de não o ter feito mais cedo, mas agora esta resolvido.
Não há transito a esta hora e por isso posso fingir que não existe mais ninguém, só eu e a minha cabeça em branco, mas pelo menos leve. (continua...)
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
As férias (P.da Luz)
As minhas sandalinhas
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Férias
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Vamos de Férias!!!!
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Afife
O azul mar revolto, dele não se foge quando dele se é filho.
Sinto-lhe os tons negros, as ondas, as areias brancas os penedos pretos,
Sinto-lhe a Alma, sinto-lhe os mais profundos segredos.
Vejo o Norte, venho Viana, os seus grandes bosques verdes, os medos.
Sinto-lhe as gentes, os enormes corações, os seus braços fortes.
Amo-lhe as praias da minha infância, as vozes agudas, as lembranças.
E para lá vou voltando, para me molhar naquela água gelada,
Enterrar os pés na areia grossa, sentir-lhe a nortada.
Perder-me naquela imensidão recortada, com entalhes magníficos
Talhados pela água, pelos ventos, pelas dores, pelo tempo.
segunda-feira, 23 de julho de 2007
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Corro!
Cai no chão desamparado, abandonado, largado.
Corro atrás de ti com as poucas forças que tenho,
Esquivas-te veloz, rápido e eu não te apanho.
Volta aqui, para ver se consigo descansar.
Vem, pára no meu peito, Eu tenho de parar.
Tenho de parar de correr atrás de ti, tem respeito!
Coraçãozinho, matreiro, manhoso, rafeiro.
Ardilosa peça frágil, engenhosa, tortuosa,
Podes ficar aqui ao pé de mim um momento?
Para eu recuperar o meu fôlego, o meu alento.
segunda-feira, 9 de julho de 2007
O que ando a ler
O que é que ando eu a ler?
-O ultimo volume do "Primeiro homem de Roma" chamado "O cavalo de Outubro" da Colleen Mccullough, estou incapaz de o acabar, os 5 primeiros livros são fantasticos, este, que relata a queda e morte de Cesar deixa-me revoltada!!
- Acabei recentemente o "Retrato do artista enquanto jovem" de James Joyce, muito, muito bom. ( 3 semanas sem televisão!!)
E tenho para ler, esperando por mim ansiosamente "A Papisa Joana" de Donna Woolfolk Cross, vai ser o meu livro de férias, juntamente com outra coisinha mais light como uns continhos do Jorge Amado que se tem tornado leitura habitual de férias.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
4 anos de casada
Um beijo louco ao meu marido!
quarta-feira, 4 de julho de 2007
O Fogo.
sexta-feira, 29 de junho de 2007
Mãe
Mantêm a tona de água o quente do seu peito, que embora seguro não lhe parece capaz de manter seco o menino assustado que dela depende, para qual ela se esforça e se prende, amarrada ao bater do seu coração.
Balança o corpo de contra as ondas e aponta o peito á ventania, o caminho dele é por ali e é por ali que tem de ir, pelo meio das águas revoltas e das pedras negras do mar sem fim.
Por isso a casca de noz segue em frente, sem nunca lhe faltar o animo, mesmo quando o animo do seu menino já não passa de um ténue suspiro, sufocado no meio dom som dos trovões.
E quando a esperança se lhe morre e ele já não ouve nem vê, guia-se ela sozinha, não se deixando levar pela louca corrente nem pelos grito de desespero do seu menino descrente, assusta-se mas não se rende. Guia-o firme e forte, transformada em titânico barco, veleiro de grande porte, para os braços da pequena ilha e aguarda serena que ele volte um dia.
Enorme embarcação pequena que luta desvairada por aquela vida, que arranca ao mar uivos de raiva, que se vira louca á ventania, mas não deixa nunca que o seu menino perca o norte.
E quando ele volta ela ali está firme e potente, capaz de levar o menino em frente, capaz de ser o seu barco ou o seu guia, mesmo que ele se vá embora de novo, num repente, ela tem de o levar a bom porto, é urgente, para se o seu casco falhar, ou se a sua vela se romper no meio da violenta tempestade, o seu menino carente já esteja ancorado nas praias da felicidade.
quarta-feira, 27 de junho de 2007
A colega dança?
Apenas a mui nobre classe dos advogados se tratava e só entre eles por exmo colega e mesmo assim sempre com o exmo, não fosse o “colega” achar que se lhe estava a chamar nomes.
E isto porque o mundo em que se movem estes digníssimos senhores é mesmo um mundo de “colegas”
A outra mui nobre classe que, e diz-se, utilizava tal designação era as meninas, aquelas que estão paradinhas na esquina e que satisfazem os apetites de certos e determinados cavalheiros com falta de arte para as lides do amor.
Pois hoje em dia é uma maravilha, somo todos colegas.
Vou ao banco:
-Bom dia, gostaria de falar com a Senhora Dona Italvina Morais.
Resposta.
-A colega está a atender um tefonema (tefonema não é erro é mesmo como elas dizem.)
Se quiser aguardar...
-É só para deixar um envelope com uns documentos, penso que o Senhor Dr Bilobo telefonou a avisar que eu passaria por cá.
-Sim o seu colega tefonou sim!
Telefono para a EDP
-Boa tarde gostaria de falar com a Srª Dª Paulina Bilrro
Resposta:
-Quem?
Respondo a bufar.
-A sua colega Paulina Bilrro.
Resposta
- Sim, um momento que vou passar á colega.
Aguardo.
Ouço do outro lado.
-Desculpe mas a colega foi almeçar (mais uma vez almeçar não é erro!!)
Enfim e isto para qualquer local para onde se telefone ou se vá, desde escritórios de advogados a linhas de atendimento tipo TVcabo, bancos e outros que tais.
Para pior só quando rematam com a seguinte frase:
- A Dona Joana quer deixar recado?
Dá-me logo vontade de dizer:
Olhe minha senhora, colegas são as p**** e Dona sou do meu cão!!!!
terça-feira, 26 de junho de 2007
Vitórias
William Shakespeare - Troilus and Cressida; Act 1 Scene 2
Foi a minha mais dificil leitura em inglês, nunca mais li nada dele apenas pela dificuldade de ler em inglês tão antigo e não pela qualidade da obra, que é, como seria de esperar brilhante.
Para quem tem paciencia e dicionario aconselho vivamente!
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Sem...
James Joyce
Somando-lhe uma virose de estomago.
Bom fim de semana!
segunda-feira, 18 de junho de 2007
A Avó Gabriela
E pintada a fino pincel.
E tudo o que és faz parte,
De uma pensada obra de arte.
Foste feita com puro mel
Temperada com pimenta quente.
E tudo o que és é a arte,
Da pensada obra parte.
Foste apurada ao calor,
E aquecida em banho amor.
E como artista espalhas-te
em outras sete obras de arte
quinta-feira, 14 de junho de 2007
O por do sol
terça-feira, 12 de junho de 2007
O refugio das patinhas
segunda-feira, 4 de junho de 2007
A Produção animal e o bem estar animal
“ Um animal abatido em condições de stress produz carne de má qualidade”
Curso de produção animal, cadeira de fisiologia
No entanto isto não parece ser grande preocupação dos criadores e nem mesmo dos funcionários dos matadouros.
Acontece que a carcaça pode mesmo vir a ser descartada prejudicando grandemente o produtor.
Tem lógica?
Nenhuma.
Eles preocupam-se
Nem um bocadinho.
O bem estar animal é uma questão de ética?
É.
Os animais que criamos para consumo, assim como aqueles que temos como companhia têm o direito de serem respeitados como seres vivos. E temos o dever de, estando a tira-los das suas condições normais de vida, lhes proporcionar a as melhores condições de possíveis.
Os animais sentem dor, alegria, tristeza tem uma identidade própria e como tal merecem ser tratados com o respeito e dignidade que essa identidade lhes confere.
O bem estar animal é uma questão económica?
É
Um bovino em boas condições de criação dá mais leite e melhor carne.
Assim como um ovino ou caprino.
Os galináceos produzem melhor carne, assim como os coelhos e podemos continuar por ai a fora.
Mas será a qualidade um factor importante para os produtores?
Para a maioria deles não!
Para a maioria deles o mais importante é a quantidade, mesmo sabendo que um produto sem qualidade perde valor de mercado.
Até mesmo as explorações intensivas podem ter em conta factores de bem estar animal.
Mas isso dava direito a uma data de post com liguagem muito técnica e mais grave ainda obrigava-me a pegar nas minhas sebentas que já nem sei bem onde andam!!
Para quem nunca lidou com animais, pode ser difícil aceitar que se diga que os animais tem identidade e como tal tem de ter direitos. Mas um cão apesar de ser só um cão é um ser vivo capaz de sofrer por ver o dono doente, capaz de ficar feliz por ver o seu dono feliz, capaz de ficar chateado, irritado, de ter dores, de sofrer e merece todos os direitos que essas capacidades lhe conferem, o direito a não sofrer o direito a não sentir dores e o direito ao respeito pela sua identidade.
Dito isto, adoro carne, então se for mal passada é uma verdadeira maravilha!!
sexta-feira, 1 de junho de 2007
Uma verdade.
Do livro-- “The Sphinx Without a Secret”
Brilhante conclusão de um dos meus autores preferidos, Oscar Wilde.
Bom fim de semana a todos!